A produçăo do espaço agrário sergipano: Estruturaçăo e Arranjos (1850-1925).

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Título
A produçăo do espaço agrário sergipano: Estruturaçăo e Arranjos (1850-1925).
lista de autores
LOURIVAL SANTANA SANTOS
Resumo
O presente trabalho tem como objetivo analisar a produçăo do espaço agrário sergipano no período de 1850 ŕ 1925. Parte-se inicialmente de uma discussăo sobre o espaço geográfico como objeto da Geografia cujos fundamentos se baseiam principalmente nas obras de Milton Santos e Ruy Moreira. Além disso tem como objetivo mostrar as relaçőes entre a lei de terras e a formaçăo da prioridade fundiária em Sergipe mostram também a efetividade da referida Lei através da análise do cadastro fundiário de 1854 apresentado o modo como a terra foi juridicamente apropriada (apossamento herança compra e venda) e as formas de propriedades (sítio fazenda posse etc.). Ademias enfatizadas aspectos da organizaçăo do espaço agrário sergipano nas primeiras décadas do século XX principalmente no que se refere ŕ sua estrutura agrária. Apesar de a literatura adotada mostrar que a mercantilizaçăo da terra legalmente se inicia a partir da vigęncia da Lei de terras em 1850 consolidando a grande propriedade parte-se das seguintes hipóteses: a) a Lei de terras năo impediu a consolidaçăo da pequena propriedade pelo contrário institucionalizou-a através do cadastro fundiário de 1854 o que se infere que esta se agasalhou na Lei em tela e quantitativamente năo houve diferenciaçőes comparando os dois períodos extremos 1850e 1925. O que pretendemos mostrar por meio análise dos dados apresentados nesse estudo é que o período de 1850 a 1925 foi um de transiçăo da propriedade de domínio público- entendendo-se por domínio público o período de 1822 1850 quando o apossamento se tornou uma forma de acesso ŕ terra- para o domínio privado. A lei de terras foi apenas um marco de transiçăo para a moderna propriedade capitalista e năo a responsável pois tanto a pequena como a grande exploraçăo foram recriadas no decorrer da segunda metade do século XIX e início do século XX. Portanto o período estudado é de transiçăo do regime escravista de produçăo para o capitalista. Mesmo que a lei de terras tenha imposto o principio da compra como forma de aquisiçăo isto năo significa a consolidaçăo das relaçőes capitalistas uma vez que a relaçőes năo capitalista de produçăo- a exemplo do trabalho familiar a empreitada e o trabalho por tarefa- convivem lado a lado com relaçőes assalariadas de produçăo sem que uma dessas relaçőes predomine o período. As elites agrárias sergipanas viam a ordem e o progresso como uma questăo material ou seja por ordem entendiam o ordenamento do trabalho e por progresso a introduçăo de inovaçőes técnicas no setor agrário. Nesse sentido o processo de transiçăo para o capitalismo em Sergipe se aproximou do modelo Latifundiário/Prussiano tendo como responsável pela transiçăo a aristocracia latifundiária. Metodologicamente foi realizado um levantamento bibliográfico referente ŕ categoria espaço como também ŕ propriedade da terra tanto em nível nacional (Brasil) como local (Sergipe). Os dados obtidos nesta pesquisa foram trabalhados estatisticamente e apresentados em quadros tabelas e figuras.
Abstract
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Palavras Chave
ESPAÇO AGRÁRIO
PROPRIEDADE DA TERRA
LEI DE TERRAS
Key Words
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Tipo
DOUTORADO
Universidade
FUNDAÇĂO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Data
2011
Páginas
272
Localização
BICEN E BIBLIOTECA DO NPGEO
uri
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Orientador
JOSÉ ELOÍZIO DA COSTA
Programa
GEOGRAFIA
Sigla Universidade
FUFSE
Área de Concentração
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Língua
Português
email
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