AS NOVAS CONFIGURAÇŐES ESPACIAIS DA REESTRUTURAÇĂO PRODUTIVA EM SERGIPE: uma leitura da realidade do Território do Agreste Central sergipano.

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Título
AS NOVAS CONFIGURAÇŐES ESPACIAIS DA REESTRUTURAÇĂO PRODUTIVA EM SERGIPE: uma leitura da realidade do Território do Agreste Central sergipano.
lista de autores
FÁBIO DE JESUS BARRETO
Resumo
A reestruturaçăo produtiva se apresenta como mecanismo de saída do capital para os seus momentos de crise. O Processo de acumulaçăo do capital que avança destrutivamente procura espaços onde a sua reproduçăo possa ser realizada sempre em escala crescente entretanto as tentativas de respostas apresentadas pelo capital nos momentos de agudizaçăo das crises que săo dadas na forma de reestruturaçőes do processo de produçăo já năo săo mais possíveis de ser dadas em funçăo da própria natureza contraditória do sistema que revela que o capitalismo só pode sair de suas crises anteriores acumulando contradiçőes ainda mais profundas que tendiam mais cedo ou mais tarde a explodir com força cada vez maior. As crises sucessivas que se colocam como produçăo do seu processo contraditório de expansăo acaba acentuando os elementos destrutivos que surgem como produto desse movimento de “vai e vem” e quanto mais se desenvolve a lógica de reproduçăo destrutiva mais se acirram as contradiçőes provenientes desse processo. O que se consegue acompanhar nesse universo perverso de exploraçăo do trabalho é a reconfiguraçăo do mundo do trabalho em moldes de extraçăo da mais valia jamais visto se recorrendo inclusive a mecanismos violentos de extraçăo de mais valia esse processo excludente e por vezes violento de exploraçăo do sobre trabalho repercute para a classe trabalhadora na forma de exploraçăo do trabalho infantil trabalho escravo jornada de trabalho excessiva baixos salários e exclusăo dos jovens e idosos do processo produtivo. Esses elementos presentes no processo de estabelecimento da reestruturaçăo produtiva podem ser claramente observados no território do agreste central sergipano onde diante do avanço do eixo industrial calçadista tem-se acompanhado o assalariamento dos trabalhadores desse território que tem as suas condiçőes de vida aviltadas pelas relaçőes de trabalho precarizado existentes que na maioria das vezes săo encobertas pela “măo do Estado” que funciona como instrumento do capital suprimido todos os seus direitos trabalhistas historicamente conquistados.
Abstract
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Palavras Chave
REESTRUTURAÇĂO PRODUTIVA
PRECARIZAÇĂO DO TRABALHO
Key Words
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Tipo
MESTRADO
Universidade
FUNDAÇĂO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Data
2010
Páginas
119
Localização
UFS E NPGEO
uri
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Orientador
ALEXANDRINA LUZ CONCEIÇĂO
Programa
GEOGRAFIA
Sigla Universidade
FUFSE
Área de Concentração
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Língua
Português
email
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