A força dos laços de proximidade na tradiçăo e inovaçăo no território sergipano das fabriquetas de queijo.
Item
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Título
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A força dos laços de proximidade na tradiçăo e inovaçăo no território sergipano das fabriquetas de queijo.
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lista de autores
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SÔNIA DE SOUZA MENDONÇA MENEZES
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Resumo
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A produçăo artesanal de derivados do leite configura distintos territórios nas escalas geográficas local regional e global. Essa iniciativa autônoma expressa a obstinaçăo do agricultor alicerçado pela territorialidade e identidade na busca da sua reproduçăo social. Apoia-se na combinaçăo com outras atividades como a agricultura a rede de comercializaçăo e o mercado consumidor que demanda os referidos produtos que resguardam relaçőes simbólicas nos territórios fundamentadas na tradiçăo e nos hábitos culturais dos grupos. Utiliza matéria-prima produzida exclusivamente no seu estabelecimento rural e/ou adquire com vizinhos parentes e outros. Emprega măo de obra familiar e de acordo com o volume processado absorve trabalhadores temporários e permanentes. O queijo artesanal constitui alvo de perseguiçőes movidas pelo mercado formal e pela rede institucional em decorręncia da ilegalidade e do năo cumprimento da legislaçăo em vigor. A incompatibilidade da legislaçăo e o caráter impeditivo para com o setor artesanal é visível uma vez que esse modelo foi incorporado pelo Brasil na década de 1950 em acordo com as exigęncias do mercado dos Estados Unidos e direcionada ŕ grande produçăo desconsiderando a produçăo artesanal. A estratégia da produçăo de queijos artesanais norteia esta tese e enuncia-se como objetivo geral do presente estudo: desvelar a configuraçăo do SIAL queijeiro artesanal sergipano sua contribuiçăo para a reproduçăo social de diferentes atores a circulaçăo de capital local/territorial e os seus reflexos no tecido social/cultural/econômico do espaço apropriado conformado em território. Desvendar essa alternativa no espaço rural fundamenta-se na abordagem cultural da geografia por meio das análises da categoria território e dos conceitos da territorialidade identidade e redes entrelaçadas pelas discussőes pautadas nos sistemas produtivos locais configurados na concentraçăo de fabriquetas de queijo no Sertăo Sergipano do Săo Francisco. As análises dessa estratégia foram direcionadas para além das dimensőes mercantis vinculando ŕs dimensőes sociais e culturais inerentes na/a atividade. Desse modo tem-se a possibilidade de entender o espaço apropriado transformado em território queijeiro que é heterogęneo e múltiplo diferentemente dos vários territórios elencados nesta pesquisa nas escalas regional e global. A leitura dos outros territórios permitirá entender o paradigma das IG- Indicaçőes Geográficas criado nos países da Europa e defendidas pelos atores e a rede institucional que apóia a produçăo artesanal na América Latina. Dessemelhante das experięncias elencadas na escala regional em Sergipe após dez anos năo se identificaram avanços com relaçăo ŕ elaboraçăo de normativas direcionadas a esse setor perdurando informalidade. O descompasso das políticas para o âmbito artesanal neste Estado evidencia uma desconexăo com as açőes fomentadas pela rede institucional nos territórios queijeiros artesanais nas escalas regional e global quando avançam pesquisas motivadas pelas relaçőes simétricas com vistas ŕ qualificaçăo dos produtos de forma articulada respeitando o saber-fazer local.
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Abstract
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Palavras Chave
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QUEIJO ARTESANAL
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IDENTIDADE
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TERRITORIALIDADE
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Key Words
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Tipo
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DOUTORADO
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Universidade
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FUNDAÇĂO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
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Data
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2009
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Páginas
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358
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Localização
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BICEN
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Orientador
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MARIA GERALDA DE ALMEIDA
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Programa
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GEOGRAFIA
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Sigla Universidade
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FUFSE
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Área de Concentração
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Língua
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Português
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email
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