FARINHADA: CONSTRUÇĂO SIMBÓLICA NA REPRODUÇĂO DA AGRICULTURA FAMILIAR

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Título
FARINHADA: CONSTRUÇĂO SIMBÓLICA NA REPRODUÇĂO DA AGRICULTURA FAMILIAR
lista de autores
MARYANE MENESES SILVEIRA
Resumo
Este trabalho aborda a tradiçăo como herança cultural do saber-fazer da farinha a farinhada. Trata-se de uma herança da cultura indígena absorvida pelos portugueses no período colonial e mantida como expressăo cultural dos pequenos agricultores até o presente num processo de transformaçăo da mandioca intercambiado com o tradicional e o moderno. O espaço estudado compreendeu farinhadas ocorridas nos municípios sergipanos de Nossa Senhora de Lourdes Săo Domingos Malhador e Moita Bonita. Observou-se que o fazer da farinha reproduz as relaçőes sociais e de pertencimento pois é o grupo doméstico que constrói a farinhada anualmente numa apropriaçăo simbólica do espaço da casa de farinha. Eles se reúnem de forma solidária para produzir a farinha e a tapioca em rituais que intercalam o trabalho com cantos e brincadeiras traduzindo um fazer prazeroso entre “compadres e as comadres”. Nesse contexto verificou-se que a farinhada constitui-se numa manifestaçăo cultural que embora ressignificada permaneceu como prática importante na reproduçăo da agricultura familiar.
Abstract
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Palavras Chave
AGRICULTURA FAMILIAR
CULTURA
TERRITÓRIO
FARINHADA
Key Words
\N
Tipo
MESTRADO
Universidade
FUNDAÇĂO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Data
2006
Páginas
97
Localização
BICEN E NPGEO
uri
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Orientador
MARIA AUGUSTA MUNDIM VARGAS
Programa
GEOGRAFIA
Sigla Universidade
FUFSE
Área de Concentração
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Língua
Português
email
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