A ÁGUA NO CANDOMBLÉ: A RELAÇÃO HOMEM-NATUREZA E A GEOGRAFICIDADE DO ESPAÇO MÍTICO

Item

Título
A ÁGUA NO CANDOMBLÉ: A RELAÇÃO HOMEM-NATUREZA E A GEOGRAFICIDADE DO ESPAÇO MÍTICO
Geoingá: Revista do Programa de Pós-Graduação em Geografia
UESC
Autor
Maria Cristina Rangel
Estélio Gomberg
Assunto
Candomblé
Geograficidade
Mitos
Água e Natureza
Abstract
A água assume diversos significados consoante às relações, às pulsões e aos afetos que despertam nos grupos sociais. Pode ser um recurso natural, apaziguadora do clima, fonte de saciedade da sede, um composto ou fórmula química, meio de transporte, atrativo turístico, irrigadora das plantas, mercadoria que dá lucro, fonte de inspiração para os artistas, metáfora para a modernidade, elemento da natureza a ser respeitado e adorado, instrumento de purificação da alma em diversas religiões. Seja como for, a água compõe nossas entranhas, está em todos os seres vivos e nas nossas relações com o mundo. Neste trabalho a análise será centrada nos orixás ligados à cosmovisão da água, seja a água doce ou a água salgada, bem como a outros elementos que com ela se relacionam: vento, chuva, tempestade, trovão, raios, arco-íris, pântano. Procurar-se-á entender a relação homem-natureza-mito, como forma de apreender o mundo e as múltiplas maneiras como o homem nele se insere e com ele dialoga, a partir das referências e do aporte teórico-metodológico da geografia humanista cultural. Os orixás, aqui particularmente os das águas, contribuíram para que os africanos tornados escravos refizessem sua cosmovisão no Brasil.
volume
8
issue
1
Páginas
23-47
Date
2016
Língua
pt
issn
2175-862X
título curto
A ÁGUA NO CANDOMBLÉ
Rights
Direitos autorais 2017
Coleções
Geoingá