ESTIMATIVA DA DEFICIÊNCIA E EXCEDENTE HÍDRICO ANUAL E SAZONAL NAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DO PARANAPANEMA III, IV E PIRAPÓ-PR

Item

Título
ESTIMATIVA DA DEFICIÊNCIA E EXCEDENTE HÍDRICO ANUAL E SAZONAL NAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DO PARANAPANEMA III, IV E PIRAPÓ-PR
Geoingá: Revista do Programa de Pós-Graduação em Geografia
UEM
Autor
Juliana Fontini de Souza
Hélio Silveira
Assunto
bacia hidrográfica
balanço hídrico
deficiência
excedente
Abstract
O Balanço Hídrico é uma etapa do ciclo hidrológico que tem por finalidade avaliar a disponibilidade dos recursos hídricos de uma região para planejamento e manejo desse recurso ou atender requisitos específicos da agronomia ou de ciências afins. O objetivo do presente trabalho foi calcular o excedente e a deficiência hídrica nas bacias hidrográficas do Paranapanema III, IV e do Pirapó, segundo o balanço hídrico de Thornthwaite e Mather (1955), com o auxílio do aplicativo de computador desenvolvido por Sentelhas et al. (1999). Para isso foram levantados dados de temperatura e precipitação pluviométrica no período de 1976 a 2014. Os dados de temperaturas entre 1976 a 2010 foram obtidos do banco de dados da UDEL (University of Delaware) Air Temperatura and Precipitation. Disponível em: http://www.esrl.noaa.gov/psd/data/gridded/data. UDel_AirT_Precip.html, e entre 2011 a 2014, as temperaturas foram adquiridas de cinco estações meteorológicas pertencentes ao Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e do Sistema Meteorológico do Paraná (SIMEPAR), e para os postos pluviométricos pertencentes ao Instituto das Águas do Paraná que não apresentavam temperaturas, realizaram-se as estimativas segundo a metodologia de Ometto (1981). Aplicou-se o balanço hídrico para as escalas anuais e sazonais. Os resultados dos excedentes e das deficiências hídricas foram apresentados por meio de mapas elaborados no programa ArcGis 10.2. Eles mostraram que a distribuição das chuvas está fortemente condicionada a dinâmica atmosférica regional e configuração do relevo, ou seja, as áreas que receberam mais chuvas registraram maiores excedentes hídricos e encontram-se nas maiores cotas altimétricas. As áreas que possuem as menores cotas altimétricas receberam menores volumes e por isso estão mais sujeitas a risco de seca, apresentando os maiores valores de déficits, e esse comportamento se aplicou para todos os anos e para todas as escalas de análise.
volume
8
issue
1
Páginas
3-22
Date
2016
Língua
pt
issn
2175-862X
Rights
Direitos autorais 2017
Coleções
Geoingá