SO DO SENSOR TM NA ESTIMATIVA DA TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE E MUDANÇA NO USO DO SOLO EM VIÇOSA, MG, BRASIL

Item

Título
SO DO SENSOR TM NA ESTIMATIVA DA TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE E MUDANÇA NO USO DO SOLO EM VIÇOSA, MG, BRASIL
REVISTA GEOGRÁFICA ACADÊMICA
UFRRJ
UFV
Autor
Rafael Coll Delgado
Rafael de Ávila Rodrigues
José Francisco de Oliveira Júnior
Givanildo de Gois
Assunto
SIG
sensoriamento remoto
temperatura
Abstract
O objetivo deste trabalho foi avaliar a dinâmica nouso e cobertura da terra em área de abrangência de Viçosa, Minas Gerais. Para tanto, utilizou-se o algoritmo SEBAL (Surface Energy Balance Algorithm for Land) e o método de classificação não supervisionada por meio do algoritmo ISODATA. Foi utilizada uma série históricade temperatura do ar (ºC), da Estação Meteorológica Convencional (EMC) do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e imagens do sensor TM Landsat 5 do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), noperíodo que compreendeu 16 anos (1994-2010). Os resultados mostraram que nos anosde 1999, 2000, 2003, 2006, 2009 e 2010 mais de 20 mil hectares foram antropizadas, porém, a partir de 1999 inicia-se um acentuado crescimento das áreas classificadas como mata. Os valores demonstraram avanço das áreas antropizadas (58,92% em 1994 para 71,90% em 2010) e uma redução das áreas de pastagens (27,04% em 1994 para 5,90% em 2010). A temperatura da superfície estimada pelo algoritmo SEBAL para os anos de 1994 e 2010, apresentaram valores máximos de 38ºC em áreas antropizadas e valores mínimos de 18ºC em áreas de vegetação. Com base no cálculo do viés médio (VM), o presente estudo mostrou que os dados estimados da temperatura da superfície apresentaram boa correlação de 0,67 com os dados do INMET, já que as temperaturas foram subestimadas e superestimadas com valores mínimos e máximos de -3,83ºC e 2,65ºC em 1994 e 2003. Os resultados obtidos, ainda que em caráter preliminar, indicam a eficiência do Sensoriamento Remoto (SR) por meio da análise das bandas refletivas e termal do satélite Landsat 5 como ferramenta de análise na identificação da dinâmica do uso do solo, mostrando-se eficaz quanto à espacialização dessas anomalias no espaço e no tempo.
volume
7
issue
1
Páginas
17-30
Date
2013
Língua
pt
doi
10.18227/1678-7226rga.v7i1.2995
issn
1678-7226
Rights
Direitos autorais 2015 REVISTA GEOGRÁFICA ACADÊMICA