Melancolias espaciais em “O Suicida” de Lobivar Matos
Item
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Título
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Melancolias espaciais em “O Suicida” de Lobivar Matos
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ENTRE-LUGAR
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UFGD
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Autor
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João Carlos Nunes Ibanhez
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Assunto
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Não-lugar
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Poesia
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Suicídio
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Topografias adversas
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Abstract
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Trataremos nesse texto de uma única poesia intitulada “O suicida” de Lobivar Matos, compondo um quadro de ideias sobre sentidos espaciais. Esse valor numérico (uma - [1]), é a unidade máxima da poesia que se desdobra em 26 versos. “O suicida” revela o espaço Lobivariano na máxima do modernismo, sua estética adornada de um arranjo de beleza que paira no nível das Belas Artes e não esconde a podridão do mundo moderno, engolindo o “sujeito nômade” que tem sua trajetória iniciada em um ponto não que a “periférica região global”. Seu circuito geográfico vai culminar em um aprisionamento espacial, sua “cela” é o próprio mundo e as correntes que o aprisionam é a cidade nova, um ambiente superlotado de hostilidade. No vagar pelas ruas, ou na atmosfera fechada contra a externalidade, o ambiente envolvente em uma barganha recíproca com o indivíduo vai resultar em um espaço melancólico e desesperado. Em nossa análise, pretendemos dar cabo de responder duas questões nucleares: Como pode o poema que trata tanto de traços íntimos e escalas externas, dialogar com a Geografia de cunho científico? Quais são as topografias adversas que levam o sujeito a renegar o espaço e consequentemente a vida?
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volume
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8
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issue
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15
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Páginas
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119-134
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Date
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2017
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Língua
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pt
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doi
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10.30612/el.v8i15.7293
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issn
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2177-7829
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Rights
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Direitos autorais 2018 ENTRE-LUGAR