ESGOTAMENTO DA POLÍTICA PÚBLICA DE REFORMA AGRÁRIA?
Item
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Título
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ESGOTAMENTO DA POLÍTICA PÚBLICA DE REFORMA AGRÁRIA?
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Revista Eletrônica AGB-TL
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UFMS-TRÊS LAGOAS
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UFMS-TRÊS LAGOAS
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Autor
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Mariele Silva
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Rosemeire Almeida
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Assunto
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Agronegócio
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Reforma agrária
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concentração fundiária
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recriação camponesa
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Abstract
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O campesinato brasileiro foi formado na contradição da expansão capitalista comandada pelos grandes proprietários de terra, que, apropriando-se de extensas áreas, ora bloqueavam o acesso à terra por parte do campesinato, ora cediam em virtude dos enfrentamentos seculares. Situação manifesta no estado de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, uma vez que a questão agrária nestes estados resultou, inicialmente, da especulação da terra e, posteriormente, da expansão das atividades monocultoras que propiciavam a apropriação de renda alta, como: soja, cana, algodão, milho e eucalipto. Neste sentido, objetivamos analisar os avanços e recuos da política pública de Reforma Agrária mato-grossense e sul-mato-grossense neste contexto de permanência e mudança do uso do espaço agrário por parte do capital. Para tanto, nos alicerçamos em revisão bibliográfica de obras sobre a questão agrária e a Reforma Agrária e na elaboração de gráficos e tabelas a partir da sistematização de informações do Banco de Dados do DATALUTA (2005 – 2012). Em suma, afirmamos que a longa caminhada do campesinato brasileiro não terminou, essa classe continua se (re)criando, e resistindo, muitas vezes por meio de estratégias ambíguas próprias destas situações de reprodução social sob condição de bloqueio.
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volume
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1
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issue
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20
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Páginas
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60-84-84
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Date
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2014
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issn
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18082653