Experiências do corpo-território: possibilidades afro-brasileiras para a Geografia Cultural | Élisée - Revista de Geografia da UEG (ISSN 2316-4360)
Item
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Título
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Experiências do corpo-território: possibilidades afro-brasileiras para a Geografia Cultural | Élisée - Revista de Geografia da UEG (ISSN 2316-4360)
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Élisée
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UFBA
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Autor
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Eduardo Oliveira Miranda
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Assunto
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Afrodescendência
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Geografia Cultural
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corpo
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experiência
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território
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Abstract
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Questões pertinentes as corporeidades perpassam pelo “ter” ou “ser” um corpo
(MERLEAU-PONTY, 1999). Neste artigo, o “ser um corpo” extrapola a simples objetificação
de “ter um corpo”. Vislumbramos através dos significados as possibilidades de vivenciar e se
permitir ter experiências (LARROSA, 2002), onde o corpo é o território de passagem dos
sentimentos. Para tal, ao elucidar Claval (2002), nos deparamos com a perspectiva da Geografia
Cultural que intenta compreender a produção do espaço geográfico com ênfase nas
subjetividades dos sujeitos que dão sentido às suas práticas cotidianas. Com isso, instauramos a
categoria corpo-território (MIRANDA, 2014), a qual convida a todos e todas se entenderem
responsáveis por suas ações. Nesse bojo, a presente produção textual traça experiências
corporais com destaque para as territorialidades afro-brasileiras. Sendo assim, apresentamos a
problemática de pesquisa: de que forma as experiências do corpo-território afro-brasileiro
podem contribuir para intensificar as epistemologias potentes na Geografia Cultural? Se
perceber responsável pelas nossas corporeidades tem rebatimento na construção do espaço
geográfico, visto que passamos a tensionar as relações de poder. É justamente na contra
hegemonia que se forjam os corpos-territórios das populações negras e se verifica as resistências
que atravessam as linearidades das Razão Indolente (BOAVENTURA, 2002).
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volume
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6
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issue
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2
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Date
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2017
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Língua
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pt-BR
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título curto
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Experiências do corpo-território