Poéticas urbanas e suas geograficidades: desaprendendo a gramática visual do mesmo / Urban poetics and their geographicities: unlearning the visual grammar of the repeated images
Item
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Título
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Poéticas urbanas e suas geograficidades: desaprendendo a gramática visual do mesmo / Urban poetics and their geographicities: unlearning the visual grammar of the repeated images
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Geograficidade
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UFES
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Autor
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Antonio Carlos Queiroz Filho
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Assunto
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cidade
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imagem
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mobilidade
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poética
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Abstract
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“Repetir repetir - até ficar diferente”, é o que nos incentiva Manoel de Barros na sua “didática da invenção”. Porém, até que ponto a repetição é algo que nos aprisiona ao invés de nos permitir essa espécie de autonomia de pensamento, de imaginação e de criatividade que tanto apregoa e defende o poeta? O próprio Manoel nos dá uma pista quando diz que “repetir é um dom do estilo”, ou seja, quanto mais repetida for sua imagem iconográfica, menos potente será sua forma visual ou a prática discursiva, no sentido do “ficar diferente”. Dito de outra forma, a imagem repetida é o empobrecimento da imaginação e, portanto, da nossa capacidade de pensamento. Se tomarmos, por exemplo, as grandes cidades contemporâneas como tema, um dos assuntos que mais tem circulado pelas bocas, olhos e dedos das pessoas é a chamada “mobilidade urbana”. Qual seria a imagem repetida que define a mobilidade para como uma forma pensar e viver a cidade? Como se constitui essa sinonímia visual? Quais as implicações políticas dessas gramáticas visuais do mesmo? Qual o lugar do poético nesse contexto? Essas são questões que têm me acompanhado. Este artigo tem como objetivo compartilhar algumas experimentações conceituais e imaginativas que são uma forma de lidar com elas.
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volume
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3
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issue
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2
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Páginas
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79-90
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Date
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2013
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Língua
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pt
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doi
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10.22409/geograficidade2013.32.a12866
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issn
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2238-0205
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título curto
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Poéticas urbanas e suas geograficidades
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Rights
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