A rede de transportes do Brasil e o planejamento regional

Item

Título
A rede de transportes do Brasil e o planejamento regional
Brazilian Geographical Journal: Geosciences and Humanities research medium
UnB
Autor
Fernando Luiz Araujo Sobrinho
Pêgo, Bolívar
Viana, Gessilda da Silva
Silva, Marcelle Freitas da
Indi, Adilson Fernandes
Assunto
Planejamento Regional
infraestrutura
planejamento
rede de transporte
transportes
Abstract
Na primeira metade do século XX o Brasil constituía-se em um imenso arquipélago de ilhas econômicas e isso trouxe o movimento de ocupação do território denominado “marcha para o Oeste” (governo Vargas). No governo Kubitschek essa ocupação teve seu maior símbolo na construção de Brasília e de grandes obras rodoviárias. Nos governos militares dos anos 1960 e 1970, a integração do país foi tratada como assunto de segurança nacional, sendo definitivamente consolidada. Na década de 1980, sob o efeito da crise do petróleo e, também, da fiscal começou a desconstrução de todo o aparato institucional e regulatório até então construído. Nos anos 1990, já sob a regulação da Constituição Federal de 1988, teve início o processo de privatização trazendo a desestruturação do processo de planejamento governamental, com consequência direta no planejamento da infraestrutura econômica e no de transportes. A partir de meados dos anos 2000 esse processo de planejamento começa a ser retomado por meio de novos planos e programas do Governo Federal. O objetivo deste texto é apresentar a rede de transportes brasileira e demonstrar de que forma essa rede influenciou o planejamento regional no Brasil. Mesmo com o aumento da participação de outros modais na matriz de transportes de carga, em 2011, cerca de 52% de toda a carga foram transportadas via rodovia. A necessidade de fazer o planejamento do crescimento das regiões brasileiras respeitando suas características territoriais ainda é algo recente no Brasil. É preciso ver as regiões brasileiras com as suas diferenças econômicas, sociais, produtivas e físicas para que o planejamento de cada uma incorpore essas diferenças. Faz parte dessa incorporação implantar e/ou ampliar o(s) modal(is) de transportes que seja(m) mais eficiente(s) para cada tipo de território. Além disso, é preciso priorizar a logística (portos, terminais, equipamentos, sistemas, mão-de-obra qualificada, etc.) como forma de tornar mais eficiente todo o fluxo de produtos da cadeia produtiva, seja para o mercado interno ou para o externo.
volume
5
issue
1
Date
2013
Língua
pt
issn
2179-2321
Rights
Direitos autorais