TRANSAMAZÔNIA: VAMOS AO CAMPO? SENSO COMUM DOUTO E MORTE DO VIVER

Item

Título
TRANSAMAZÔNIA: VAMOS AO CAMPO? SENSO COMUM DOUTO E MORTE DO VIVER
Geo UERJ
UnB
UFPA
Autor
Wallace Wagner Rodrigues Pantoja
Herique Heber dos Santos Reis
Assunto
Educação do/no Campo
Geopolítica
Imaginações Geográficas
Livro Didático
Lugar
Abstract
doi: 10.12957/geouerj.2016.15679 Este artigo é parte de um plano em processo, investigar as representações geograficamente valorizadas acerca da Transamazônica (BR-230) e quais as repercussões destas representações, tanto para os lugares na Transamazônica Paraense, quanto para o saber veiculado pela geografia acerca destes lugares, no plano da educação básica pensada como geopolítica. Nosso objetivo é discutir a relação entre o saber veiculado pelos livros didáticos, chancelados por geógrafos, suas abordagens do espaço amazônico e, especificamente, o espaço transamazônico, confrontando tal saber com a geograficidade dos lugares, para esclarecimento da distância entre representação e vivência geográfica. Partindo do espaço enquanto fenômeno da existência intencionalmente apropriado pelos indivíduos e grupos sociais, metodologicamente, desenvolvemos uma pesquisa bibliográfica dos livros didáticos e uma pesquisa participativa, em processo, nos municípios de Pacajá e Anapu (PA), cortados pela Transamazônica. Como conclusão, evidenciamos o senso comum douto que empobrece as representações geográficas acerca da Transamazônica e, mesmo criticando uma geopolítica que privou homens e mulheres transamazônicos, acaba por refinar tal empobrecimento, suprimindo o vivido em prol de uma representação científica que justifica visões de mundo persistentes sobre o espaço Amazônico.
issue
28
Páginas
196-218
Date
2016
Língua
pt
doi
10.12957/geouerj.2016.15679
issn
1981-9021
título curto
TRANSAMAZÔNIA
Rights
Direitos autorais
Coleções
GeoUerj