ANÁLISE MORFOESTRUTURAL RÚPTIL COMO SUBSÍDIO PARA DEFINIÇÃO DE ÁREAS DE SUSCETIBILIDADE NATURAL Á EROSÃO DA ZONA DE AMORTECIMENTO DA RESERVA BIOLÓGICA DO JARU (RO/MT)

Item

Título
ANÁLISE MORFOESTRUTURAL RÚPTIL COMO SUBSÍDIO PARA DEFINIÇÃO DE ÁREAS DE SUSCETIBILIDADE NATURAL Á EROSÃO DA ZONA DE AMORTECIMENTO DA RESERVA BIOLÓGICA DO JARU (RO/MT)
Estudos Geográficos: Revista Eletrônica de Geografia
UNIR
UNESP-GUARATINGUETA
Autor
Eloiza Elena Della-Justina
Juercio Tavares de Mattos
Assunto
Morfoestrutura
Susceptibilidade
erosão
zona de amortecimento
Abstract
Esse estudo foi realizado na denominada Zona de Amortecimento da Reserva Biológica do Jaru (RO), localizada na porção sudoeste da Amazônia e é o resultado de um procedimento metodológico para definir zonas de maior suscetibilidade natural à erosão e vulnerabilidade às ações antrópicas no entorno de Unidades de Conservação. A análise das morfoestruturas rúpteis foram baseadas na sistemática metodológica de Zoneamento Geoambiental, partindo-se da extração da rede de drenagem com dados do Modelo Digital de Elevaçao da Shuttle Radar Topography Mission - DEMSRTM, onde foram extraídas as feições lineares de drenagem, interpretadas como traços de juntas. A partir destes traços de juntas foram obtidos, estatisticamente, dois máximos de direção de fraturamentos em que estabeleceu-se zonas de variação de máximos 1 e 2. Zonas com sobreposição de variação de máximos 1 e 2 são regiões com maior e elevado grau de propensão a instabilidade de materiais, sendo zonas erosivas e que necessitam de estudos sobre adequabilidades e/ou limitações dos terrenos para uma determinada forma de uso. A delimitação destas zonas de suscetibilidade natural aos processos erosivos constitui importante elemento para o planejamento e gestão de grandes áreas frente a obras de engenharia e uso da terra. Os resultados dos estudos das morfoestruturas rúpteis mostraram-se de grande valia para a decisão e classificação de áreas com capacidade de suporte e limitação de usos, pois os fatores deformacionais da área são determinantes, juntamente com o clima, para a definição das formas de instabilidade dos terrenos.
volume
8
issue
1
Páginas
5-21
Date
2012
Língua
pt
issn
1678-698X
Rights
Direitos autorais