POLO NAVAL E PRODUÇÃO HABITACIONAL EM RIO GRANDE, RS - BRASIL
Item
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Título
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POLO NAVAL E PRODUÇÃO HABITACIONAL EM RIO GRANDE, RS - BRASIL
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Boletim de Geografia
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UFRGS
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UFRGS
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Autor
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Bianca Reis Ramos
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Solismar Fraga Martins
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Assunto
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Espaço urbano
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Geografia Urbana
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Mercado imobiliário
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Produção Habitacional
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Sistemas de Informação Geográfica
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polo naval
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Abstract
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A cidade do Rio Grande sempre se caracterizou por uma industrialização pregressa, já que dispõe de um parque industrial importante desde o século XIX, e ao mesmo tempo pela instabilidade do seu parque industrial em termos de resultados sociais e espaciais para a cidade. Tal inconstância em sua economia fabril trouxe alguns resultados desastrosos para a cidade, sob as transformações ocorridas na economia nacional e aliadas à incapacidade do empresariado citadino de se adaptar às novas regras da economia brasileira e internacional. Esse ciclo de desenvolvimento e estagnação sempre trouxe consigo o acréscimo populacional e, consequentemente, resultantes espaciais, já que essa população necessitava, além de moradia, satisfazer as suas necessidades básicas na cidade. O último enclave industrial portuário teve início em 2005 com a implantação do Polo Naval Gaúcho, onde Rio Grande foi beneficiado devido as suas características geográficas. Estas são expressas pelo seu amplo espaço retroportuário assim como um calado compatível com a atividade naval, o que permitiu a instalação de grandes estaleiros no município. O presente artigo apresenta um recorte das resultantes espaciais após a implantação do Polo Naval Gaúcho na cidade do Rio Grande, como cidade protagonista dessa atividade industrial. Abordamos os reflexos da política habitacional ascendente/descendente na cidade, os entraves de uma política de habitação social e os conflitos gerados pela aceleração desse processo no auge do Polo Naval Gaúcho.
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volume
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35
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issue
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3
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Páginas
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56-73
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Date
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2017
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Língua
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pt
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doi
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10.4025/bolgeogr.v35i3.32752
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issn
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2176-4786
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Rights
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Direitos autorais 2018 Boletim de Geografia