AS CRISES - ENERGÉTICA E AGRÁRIA - E OS IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS NO PONTAL DO PARANAPANEMA
Item
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Título
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AS CRISES - ENERGÉTICA E AGRÁRIA - E OS IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS NO PONTAL DO PARANAPANEMA
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Boletim de Geografia
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UEM
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Autor
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Messias Modesto Dos Passos
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Assunto
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Pontal do Paranapanema
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crise energética
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impactos socioambientais
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Abstract
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o Pontal do Paranapanema ocupa a porção Extremo-Oeste do Estado de São Paulo. E uma "mesopotâmia", limitada ao norte pelo Rio Paraná, ao sul pelo Rio Paranapanema, a oeste pela confluência desses dois rios. O seu limite leste, deslocou-se ao sabor do avanço da fronteira agrícola. Atendendo às características do processo de ocupação, optamos pelo Ribeirão das Anhumas - vertente do Rio Paraná - e pelo Ribeirão do Engano ou Santo Antonio - vertente do Rio Paranapanema -, como seu limite leste. Com a chegada da fronteira agrícola (1940) na área do atual município de Mirante do Paranapanema, teve início o processo de desmatamento e ocupação agrícola - baseada essencialmente na cultura do algodão e amendoim. Nesse momento, a fronteira agrícola não ultrapassou os ribeirões Santo Antonio e das Anhumas, que passaram assim a limitar duas porções de ocupação bem diferenciadas: à leste, uma ocupação agrícola que provocou uma morfogênese muito agressiva, resultando num rápido exaurimento do solo, com erosão e assoreamento dos córregos e, a oeste desses ribeirões, a mata semidecídua, que somente mais tarde passa a ser substituída pelas pastagens (1945-1965), com uma evolução dinâmica característica diferenciada da anterior. O objetivo do presente artigo é mostrar como as crises nacionais/internacionais- energética e agrária - motivaram impactos socioambientais e contribuíram no processo de construção da paisagem do Pontal do Paranapanema.
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volume
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25
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issue
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1
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Páginas
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59-80
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Date
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2007
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Língua
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pt
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doi
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10.4025/bolgeogr.v25i1.11772
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issn
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2176-4786
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Rights
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Direitos autorais