“É a morte do Rio Tocantins, eu sinto isso”: desterritorialização e perdas simbólicas em comunidades tradicionais atingidas pela hidrelétrica de Estreito, TO
Item
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Título
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“É a morte do Rio Tocantins, eu sinto isso”: desterritorialização e perdas simbólicas em comunidades tradicionais atingidas pela hidrelétrica de Estreito, TO
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Revista Sociedade & Natureza
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UFT
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UFT
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Autor
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Marina Haizenreder Ertzogue
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Dallyla Tais Assunção Milhomem Ferreira
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Elineide Eugenio Marques
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Assunto
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barragens
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desterritorialização
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impactos simbólicos
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ribeirinhos.
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Abstract
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Este artigo examina as perdas simbólicas e a desterritorialização de populações tradicionais atingidas pela construção da usina hidroelétrica de Estreito, no médio rio Tocantins, entre Maranhão e Tocantins. O texto mostra as consequências do deslocamento, forçado por obras de barragens, para uma parcela da população, sobretudo idosos, quanto à perda da relação com o rio. Os sentimentos de apego ao lugar — a topofilia — e as perdas simbólicas apreendidas do testemunho de ribeirinhos, pescadores e extrativistas antigos na região deixam entrever um impacto profundo na vida das pessoas que perderam o contato com a natureza e seu entorno. Por fim, o trabalho enfoca a problemática da compensação ambiental como perspectiva de mitigar a violência psicossocial decorrente do deslocamento forçado para populações tradicionais remanejadas em assentamentos rurais
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volume
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29
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issue
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1
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Date
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2017
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Língua
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pt
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doi
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10.14393/SN-v29n1-2017-3
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issn
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1982-4513
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título curto
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“É a morte do Rio Tocantins, eu sinto isso”
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Fonte
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Qualitativa
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Rights
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Direitos autorais 2017 Revista Sociedade & Natureza