OS ENCLAVES ÚMIDOS E SUB-ÚMIDOS DO SEMI-ÁRIDO DO NORDESTE BRASILEIRO (humid and sub-humid segments of the semi-arid area of the brazilian northeast)
Item
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Título
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OS ENCLAVES ÚMIDOS E SUB-ÚMIDOS DO SEMI-ÁRIDO DO NORDESTE BRASILEIRO (humid and sub-humid segments of the semi-arid area of the brazilian northeast)
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Mercator
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UFC
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UFC
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Autor
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Marcos José Nogueira de Souza
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Vládia Pinto Vidal de Oliveira
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Assunto
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Nordeste
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enclaves úmidos e semi-úmidos
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semi-árido
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Abstract
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O semi-árido brasileiro envolve uma área de 788.064 km2 ,
equivalentes a 48 % do Nordeste e a 9,3% do Brasil. Através
da sub-compartimentação de grandes unidades
geossistêmicas, constata-se a relativa heterogeneidade
natural da Região. No contexto geo-ecológico do semi-árido,
representado pelas caatingas, há ocorrência de ambientes
de exceção que configuram verdadeiros enclaves úmidos e
sub-úmidos. Pretende-se no presente trabalho, estabelecer
uma análise integrada do contexto geoambiental e dos
recursos naturais renováveis desses enclaves úmidos e sub-
úmidos, por Estado do Nordeste no domínio fitogeográfico
das caatingas. As áreas consideradas se distribuem de modo
disperso pelos sertões semi-áridos em superfícies
topograficamente elevadas de relevos serranos com
dimensões variadas e que são submetidas às influências de
mesoclimas de altitude. Representam verdadeiras “ilhas
verdes” no domínio morfoclimático das caatingas que
recobrem as depressões interplanálticas e intermontanas
semi-áridas. Com base nesse estudo foi possível perceber
que os enclaves úmidos do semi-árido nordestino
apresentam inúmeras características comuns e determinadas
condições que são muito específicas. Todos eles
apresentam melhores condições de umidade e temperaturas
mais amenas, determinadas pela altitude e balanços hídricos
superavitários durante a estação chuvosa. Possuem, de
modo geral, bom potencial hídrico de superfície e solos com
média a alta fertilidade natural. A cobertura vegetal primária
da maioria dos enclaves está fortemente descaracterizada
em função do uso desordenado. Em alguns casos, a
degradação dos solos chega a atingir estágios irreversíveis,
comprometendo os recursos hídricos, a biodiversidade e a
qualidade de vida da população.
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volume
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5
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issue
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9
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Date
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2006
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Língua
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pt
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issn
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1984-2201