ESCOLA SEM PARTIDO: DO CONTROLE À ESPOLIAÇÃO:
Item
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Título
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ESCOLA SEM PARTIDO: DO CONTROLE À ESPOLIAÇÃO:
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Boletim Goiano de Geografia
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UFG
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Autor
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Denis Castilho
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Assunto
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Controle
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Educação
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Escola Sem Partido
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Espoliação
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Abstract
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Resumo
A primeira proposta do Escola Sem Partido (ESP) foi elaborada em 2004. Dez anos depois, com a eclosão de mobilizações e movimentos conservadores pelo Brasil, ganhou repercussão e forte apoio de parlamentares e de partidos de direita. Alegando provável doutrinação esquerdista nas escolas, autoproclamando-se apartidário e polemizando temas relativos às diretrizes educacionais, o movimento ampliou suas frentes de ação, e projetos de lei do ESP foram apresentados na Câmara dos Deputados e em Assembleias Legislativas de vários estados do país. Uma análise desses projetos e das concepções defendidas por seus apoiadores, conforme evidenciamos neste texto, revela outras faces do movimento. Os interesses implícitos, a disputa partidária, o vínculo com tendências totalitárias que instigam o cerceamento do trabalho docente e a ligação com um projeto mais amplo que visa fazer da escola um grande negócio via espoliação, acende um alerta e suscita um amplo debate sobre os reais interesses do ESP e suas implicações à educação do país. Essa discussão é fundamental para a construção de um contraponto mais eficiente, baseado no esclarecimento, no protagonismo e na luta por uma escola mais autônoma e democrática.
Palavras-chave: Escola Sem Partido; Controle; Educação; Espoliação.
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volume
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39
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Páginas
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1-24
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Date
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2019
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Língua
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pt
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doi
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10.5216/bgg.v39i0.58099
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issn
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1984-8501
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título curto
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ESCOLA SEM PARTIDO
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Rights
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Copyright (c) 2019 Boletim Goiano de Geografia