TERRITÓRIO SAGRADO: EXÍLIO, DIÁSPORA E RECONQUISTA KRENAK NO VALE DO RIO DOCE, RESPLENDOR, MG - DOI 10.5216/bgg.v33i1.23628

Item

Título
TERRITÓRIO SAGRADO: EXÍLIO, DIÁSPORA E RECONQUISTA KRENAK NO VALE DO RIO DOCE, RESPLENDOR, MG - DOI 10.5216/bgg.v33i1.23628
Boletim Goiano de Geografia
Faculdade Castelo Branco - Colatina
UNIVALE
Autor
Rogério Costa Reis Costa Reis
Patrícia Falco Genovez
Assunto
história Krenak
território Krenak
território sagrado
Abstract
Os Krenak, remanescentes dos antigos botocudos, passaram por várias investidas governamentais que pretendiam a eliminação ou a civilização dos nativos. As primeiras ações do Estado foram fundamentadas na edição da Carta Régia de 1808, que estabeleceu as Divisões Militares do rio Doce com o intuito de ocupar demograficamente este território e eliminar os botocudos, tidos como um entrave para o crescimento econômico da região. Esta política, iniciada ainda no período colonial e intensificada no Segundo Reinado, não obteve o sucesso pretendido e o vale do rio Doce passou a ter uma ocupação demográfica significativa após a implantação da Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM), na década de 1910. Este artigo discute a construção do território Krenak, em Resplendor/MG, no vale do rio Doce, tendo como base os exílios, as diásporas e a reconquista, ocorridos entre 1958 e 1997. Abordaremos, por um lado, a ação efetuada pelo extinto Serviço de Proteção ao Índio (SPI) e pela Funai com o objetivo desterritorializar os indígenas. Por outro lado, trataremos o mesmo processo na perspectiva dos indígenas, enfocando os vínculos sagrados estabelecidos com os elementos da natureza e sua influência na constituição de um território sagrado para os Krenak.
volume
33
issue
1
Páginas
1-15
Date
2013
Língua
pt
doi
10.5216/bgg.v33i1.23628
issn
1984-8501
título curto
TERRITÓRIO SAGRADO
Rights
Direitos autorais