Viajando por paisagens naturais ? a espeleologia como experięncia turística.

Item

Título
Viajando por paisagens naturais ? a espeleologia como experięncia turística.
lista de autores
Fernanda Etsumi Hobo
Resumo
O presente trabalho busca destacar a estreita relaçăo entre o turismo e as paisagens naturais nas quais a geomorfologia os diferentes climas as águas e seu comportamento a fauna e a flora podem tornar-se interessantes aos olhos dos turistas cada vez mais distantes do mundo natural em seu dia a dia. Por meio de um amplo levantamento e cuidadosa análise da literatura pôde-se demonstrar que a valorizaçăo de cada tipo de paisagem e a realizaçăo de seus recursos em atrativos turísticos tęm forte relaçăo com a construçăo do imaginário e a percepçăo ambiental que pode variar de cultura para cultura. Nesse contexto em uma época em que a sensibilidade ecológica veio se construindo como uma das marcas da sociedade pós-industrial a valorizaçăo da natureza tem atraído cada vez mais pessoas ŕs práticas do ecoturismo e as cavernas surgem como um destes atrativos. Os ambientes cavernícolas proporcionam aos seus visitantes uma mescla de sensaçőes de incômodo e descoberta apresentando um mundo totalmente distinto daquele que se conhece ŕ superfície firmando o espeleoturismo como uma proposta diferenciada de atividade turística. Neste trabalho adotou-se o Parque Estadual Intervales como um exemplo de destaque do espeleoturismo aliado ao ecoturismo onde foi realizado o trabalho de campo. Tal tema do turismo em áreas naturais evoca a questăo do crescimento do uso turístico das cavidades subterrâneas que tem elevado também o problema da degradaçăo desses ambientes incluindo a biodiversidade que ali se encontra apontando entăo para a necessidade de seu cuidado especial para que a atividade năo caia na autodestruiçăo. Conclui-se a partir do estudo que o turismo deve estabelecer uma relaçăo de reconhecimento do lugar permitindo ao turista descobrir aquilo que há por trás das paisagens os seus significados tomando o cuidado para năo cair no plano raso sem profundidade no qual os passos devem ser rápidos cronometrados e determinados pelos roteiros prontos. A viagem năo deveria se tornar apenas um percurso pelo qual se perpassam inúmeras paisagens e os turistas observam a tudo passivamente.
Abstract
\N
Palavras Chave
NATUREZA
PAISAGEM E TURISMO
ESPELEOTURISMO
ECOTURISMO
PA
Key Words
\N
Tipo
MESTRADO
Universidade
UNIVERSIDADE DE SĂO PAULO
Data
2011
Páginas
185
Localização
CAPH-FFLCH
uri
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Orientador
REGINA ARAUJO DE ALMEIDA
Programa
GEOGRAFIA (GEOGRAFIA FÍSICA)
Sigla Universidade
USP
Área de Concentração
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Língua
Português
email
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