Modernizaçăo retardatária e agroindústria sucroalcooleira paulista: o Proálcool como reproduçăo fictícia do capital em crise

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Título
Modernizaçăo retardatária e agroindústria sucroalcooleira paulista: o Proálcool como reproduçăo fictícia do capital em crise
lista de autores
Fábio Teixeira Pitta
Resumo
Esta dissertaçăo teve como intençăo analisar o Proálcool (1975-1990) e suas consequęncias para o setor sucroalcooleiro paulista relacionando-o ao processo de modernizaçăo retardatária promovida pelo Estado brasileiro que redefiniu o papel do campo no processo de acumulaçăo capitalista no Brasil. Pretendeu-se verificar se a necessidade reiterada de intervençăo estatal via créditos subsidiados junto ŕ produçăo do setor indicava uma crise da acumulaçăo capitalista na sua forma atual a partir do que Marx denominou como capital fictício. Assim coube como questăo se a dívida dos produtores e industriais do complexo agroindustrial sucroalcooleiro paulista para com a Uniăo no final da década de 1980 (final do terceiro período do Proálcool) expressava o momento fictício de reproduçăo do capital na incapacidade (sem a intervençăo do Estado) de reproduçăo do setor tanto pela exploraçăo do trabalho como pela incorporaçăo da renda da terra ao capital que se territorializava no campo. Esta dissertaçăo procurou verificar tal questăo através da história dessa territorializaçăo (e sua consequente diferenciaçăo de áreas nas DIRAs em Săo Paulo) e também avaliar dados para entăo compreender quais as relaçőes entre a inserçăo nesse momento particular da acumulaçăo capitalista e a transformaçăo das relaçőes de produçăo particulares conforme existentes no Brasil (como o agregado no Vale do Jequitinhonha) e em Săo Paulo (como o colono) anteriormente ao processo de modernizaçăo. O trabalho “precarizado” do “bóia-fria” pôde assim ser entendido como expressăo da crise da sociedade do trabalho sendo a alta composiçăo orgânica dos capitais no setor – percebida de forma fetichista como desenvolvimento econômico – o fundamento da conformaçăo das características daquele trabalho. Através de trabalho de campo ŕ área de Olímpia-SP pretendeu-se entăo compreender a forma pela qual as personificaçőes do capital (proprietário de terras capitalista e trabalhador) subjetivam o momento da crise enquanto o da própria forma social capitalista.
Abstract
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Palavras Chave
PROÁLCOOL
REPRODUÇĂO CRÍTICA
TRABALHO VOLANTE
AGROINDÚSTR
Key Words
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Tipo
MESTRADO
Universidade
UNIVERSIDADE DE SĂO PAULO
Data
2011
Páginas
172
Localização
CAPH-FFLCH
uri
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Orientador
ANSELMO ALFREDO
Programa
GEOGRAFIA (GEOGRAFIA HUMANA)
Sigla Universidade
USP
Área de Concentração
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Língua
Português
email
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