Lugares e territórios camponeses em iniciativas turísticas: os usos dos espaços no entorno dos lagos das hidrelétricas Amador Aguiar I e II - Triângulo Mineiro - MG

Item

Título
Lugares e territórios camponeses em iniciativas turísticas: os usos dos espaços no entorno dos lagos das hidrelétricas Amador Aguiar I e II - Triângulo Mineiro - MG
lista de autores
Marli Graniel Kinn
Resumo
Este trabalho sobre lugares e territórios camponeses com iniciativas turísticas tem como área de estudo quatro comunidades rurais situadas nos municípios de Uberlândia-MG: Tenda do Moreno Martinésia e Cruzeiro dos Peixotos e de Araguari-MG: a comunidade do Salto. Procura-se compreender como alguns camponeses foram envolvidos na possibilidade de praticar em suas propriedades um turismo receptivo criando condiçőes para abarcar a pluriatividade já praticada em suas pequenas propriedades familiares sobretudo combinando em distintas proporçőes a produçăo agropecuária com a visitaçăo em suas propriedades. Essas mudanças văo sendo concretizadas legitimadas e por vezes encaradas como uma possibilidade de diversificaçăo dos ganhos em benefício da família. Tais mudanças ocorrem num espaço (re)ocupado para a geraçăo de energia pelo grande capital com estímulo e parceria do estado. A reorganizaçăo do espaço social devido a essas grandes obras influenciou significativamente a organizaçăo dos territórios e das territorialidades camponesas. Este estudo discute também as mudanças nas relaçőes sociais causadas pelas possibilidades de usa do patrimônio material e imaterial (as festas de santo) das comunidades por um grande número de visitantes. Analisa-se a complexidade dos lugares vividos e as interaçőes da família camponesa das suas comunidades e de seus patrimônios culturais materiais e imateriais com o turismo com os visitantes clientes do turismo ofertado pelos camponeses. Procura-se a compreensăo de como os camponeses superam os seus estágios produtivos e se lançam em novas atividades. Os produtores camponeses sujeitos ativos com os seus saberes suas iniciativas e estruturas produtivas săo a referęncia para se compreender as mudanças territoriais. Estuda-se a condiçăo sócio-cultural do camponęs que vive na Bacia Hidrográfica do Rio Araguari em seu baixo curso e sua capacidade de se flexibilizar de se adaptar e de se (re)territorializar de acordo com as mudanças sócio-espaciais causadas pela construçăo das usinas Hidrelétricas Amador Aguiar I e II. As adaptaçőes os ajustes e as estratégias camponesas se dăo a partir do seu próprio modo de vida e de relaçőes de pertencimento e de identidade com o lugar. A partir das festas procurou-se compreender qual seria a conscięncia territorial dos camponeses suas contradiçőes e como as manifestaçőes dos sujeitos sociais envolvidos poderiam proteger manter a festa o território e as territorialidades frente ŕs multidőes que văo aos eventos comunitários. Procurou-se analisar a condiçăo desse camponęs pensando os seus vínculos territoriais. Desse modo o estudo dos territórios e das territorialidades camponesas permitiu analisar as práticas sociais e as representaçőes que o camponęs bem como a criança camponesa fazem da sua permanęncia no campo das suas comunidades das suas festas da presença do turista em um espaço que reúne múltiplas possibilidades de ganhar a vida num mundo de trocas e de formaçăo de novos territórios.
Abstract
\N
Palavras Chave
TERRITÓRIO
COMUNIDADES
CAMPONESES
TURISMO
LUGARES
Key Words
\N
Tipo
DOUTORADO
Universidade
UNIVERSIDADE DE SĂO PAULO
Data
2011
Páginas
336
Localização
CAPH-FFLCH
uri
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Orientador
JULIO CESAR SUZUKI
Programa
GEOGRAFIA (GEOGRAFIA HUMANA)
Sigla Universidade
USP
Área de Concentração
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Língua
Português
email
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