Dos mitos acerca do determinismo ambiental na história do pensamento geográfico e dos equívocos de sua crítica: reflexőes metodológicas teórico-epistemológicas semântico-conceituais e filosóficas como prolegômenos ao estudo da relaçăo sociedade-natureza pelo prisma da idéia das influęncias ambientais

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Título
Dos mitos acerca do determinismo ambiental na história do pensamento geográfico e dos equívocos de sua crítica: reflexőes metodológicas teórico-epistemológicas semântico-conceituais e filosóficas como prolegômenos ao estudo da relaçăo sociedade-natureza pelo prisma da idéia das influęncias ambientais
lista de autores
Ilton Jardim de Carvalho Junior
Resumo
Na história do pensamento geográfico há um grande equívoco na maneira pela qual é concebida a teoria do determinismo geográfico/ambiental. Isso significa que o tema tem sido tratado sob estereotipada roupagem empobrecendo a Geografia e difamando e subestimando inúmeros geógrafos bem como suas obras e idéias. O primeiro grande objetivo é o de demonstrar a importância histórica científica e filosófica da “idéia das influęncias ambientais” que subjaz ao determinismo ambiental a inevitabilidade de sua existęncia enquanto hipótese básica e a impossibilidade epistemológica de se negá-la como uma hipóteses básica da Geografia com ęnfase em alguns autores rotulados de deterministas como Hipócrates Montesquieu Semple e Huntington. O segundo grande objetivo é realizar uma crítica da crítica minando algumas generalizaçőes e equívocos dentre tantos que historicamente tęm permeado o temário geográfico e explicar o emaranhado semântico filosófico conceitual e epistemológico do tema das influęncias ambientais sobre a esfera humana com ęnfase na falsa dualidade determinismo/possibilismo. Assim deve ser concebida como năo mais que um mero prolegômeno essencial todavia ao estudo da relaçăo homem-ambiente e em particular ao estudo da história do pensamento geográfico da idéia das influęncias ambientais e do “determinismo ambiental”. Ao final da pesquisa foi possível demonstrar a insustentabilidade da suposta dicotomia entre a “escola determinista” e a “escola possibilista” a confusăo conceitual semântica e filosófica dos textos que comentam os autores deterministas a impertinęncia a leviandade e imprecisăo da crítica ao determinismo baseada mais no rótulo criado do que nas idéias em si a riqueza de idéias de autores como Huntington e Semple o pioneirismo “possibilista” de Hipócrates e Montesquieu e outros autores a importância do modelo de modos de narrativa e dos estratagemas erísticos de Schopenhauer para a análise textual dos autores deterministas e de seus críticos culminando com a elaboraçăo de vinte e dois problemas essenciais de pesquisa lançados como propostas metodológicas e epistemológicas iniciais ao estudo da história da Geografia e de suas idéias.
Abstract
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Palavras Chave
DETERMINISMO AMBIENTAL
CRITICA E ROTULO
LAMAÇAL SEMÂNTICO
Key Words
\N
Tipo
DOUTORADO
Universidade
UNIVERSIDADE DE SĂO PAULO
Data
2011
Páginas
677
Localização
CAPH-FFLCH
uri
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Orientador
TARIK REZENDE DE AZEVEDO
Programa
GEOGRAFIA (GEOGRAFIA FÍSICA)
Sigla Universidade
USP
Área de Concentração
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Língua
Português
email
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