A contribuiçăo da Geomorfologia para o conhecimento da fitogeografia nativa do estado de Săo Paulo e da representatividade das Unidades de Conservaçăo de Proteçăo Integral

Item

Título
A contribuiçăo da Geomorfologia para o conhecimento da fitogeografia nativa do estado de Săo Paulo e da representatividade das Unidades de Conservaçăo de Proteçăo Integral
lista de autores
Silvia Jordao
Resumo
A análise de mapas da vegetaçăo nativa do estado de Săo Paulo elaborados ao longo dos séculos XIX XX e XXI revela diferentes possibilidades de interpretaçăo da fitogeografia estadual embora revelem também muitos aspectos convergentes como por exemplo tipos florestais na fachada Atlântica adaptados a maior umidade que aqueles tipos do interior...Em busca de elementos territoriais que favorecessem a compreensăo da organizaçăo fitogeográfica estadual foi elaborada uma revisăo do conhecimento geomorfológico do estado de Săo Paulo que permitiu individualizar os principais aspectos do relevo paulista...A comparaçăo entre as propostas que descreveram e mapearam a vegetaçăo nativa com os principais tipos de relevo indicou a possível ocorręncia de vinte e tręs tipos de ambientes terrestres com afinidades fitogeográficas além de dois aquáticos e ambientes de exceçăo de ocorręncia muito localizada...O reconhecimento deste conjunto de ambientes permitiu ainda a elaboraçăo de uma análise da distribuiçăo das Unidades de Conservaçăo (UCs) de Proteçăo Integral no território estadual revelando a concentraçăo destas na Serra do Mar ? Paranapiacaba seguido pelo Planalto Atlântico em contraste com o restante do Estado que apresenta grandes vazios e UCs isoladas. A atual área protegida neste tipo de categoria alcança atualmente 3 8% do território paulista...Os resultados finais revelaram que o conhecimento da fitogeografia nativa estadual precisa ser aprimorado para que possa expressar sua real diversidade original e que o relevo pode ser a base territorial para esta organizaçăo agregando dados botânicos climáticos e pedológicos...Sugere-se que a nova proposta de mapeamento adote uma plataforma digital e escalas entre 1:250.000 e 1:500.000 além de uma classificaçăo fisionômica-ecológica para os níveis superiores admitindo subdivisőes com base na flora ou em condiçőes ambientais específicas. A terminologia poderá ser aquela proposta pelo mapa oficial da vegetaçăo brasileira do IBGE adaptando-a no entanto a condiçőes mais localizadas...Açőes voltadas ŕ restauraçăo ou ŕ conservaçăo da biodiversidade bem como processos de planejamento ambiental-territorial serăo tanto melhores quanto melhor forem as bases conceituais e de informaçăo no qual se apóiem. Deste modo a falta de conhecimento fitogeográfico adequado pode induzir a açőes que levam a biosimplificaçăo e favoreçam cada vez mais a homogeneizaçăo de paisagens.
Abstract
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Palavras Chave
GEOMOFOLOGIA
FITOGEOGRAFIA
SĂO PAULO
UNIDADES DE CONSERVA
Key Words
\N
Tipo
DOUTORADO
Universidade
UNIVERSIDADE DE SĂO PAULO
Data
2011
Páginas
322
Localização
CAPH-FFLCH
uri
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Orientador
ANTONIO CARLOS COLANGELO
Programa
GEOGRAFIA (GEOGRAFIA FÍSICA)
Sigla Universidade
USP
Área de Concentração
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Língua
Português
email
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