TERRITÓRIO E SOBERANIA NA GLOBALIZAÇĂO: Amazônia jardim de águas sedento
Item
-
Título
-
TERRITÓRIO E SOBERANIA NA GLOBALIZAÇĂO: Amazônia jardim de águas sedento
-
lista de autores
-
Edmilson Brito Rodrigues
-
Resumo
-
Analisa-se o uso do território no período da globalizaçăo e seu rebatimento na .soberania. Apreendeu-se o fenômeno da apropriaçăo mercantil dos recursos hídricos .mormente na Amazônia observando-se a imanęncia de usos năo-mercantis do território como .resistęncia dos lugares. Analisou-se a realidade como uma totalidade dinâmica norteando-se .pelo imperativo ético de uma práxis transformadora. A hipótese é de que o uso do território .como recurso mercantil constrange a soberania tornando o território um crescente de .tensőes. Como recurso de método cindiu-se o espaço-tempo segundo eventos normativos .técnicas da açăo significativos da formaçăo sócio espacial brasileira. Concebendo-se o espaço .como acumulaçăo desigual de tempos mostrou-se que o processo de reconfiguraçăo .geográfica atual tem raízes distantes que muitos eventos contemporâneos contęm velhas .intencionalidades. Entre 1933 e 1960 as bases da modernizaçăo atual se estabeleceram a criaçăo da Diretoria de Águas e a do Código de Águas regularam todas as possibilidades de .uso da água. Entre 1960 e 1993 a criaçăo do MME do DNAEE e da Eletrobrás aprimoram o .poder de planejamento e açăo institucionais atinentes ao aproveitamento múltiplo dos .recursos hídricos do território a criaçăo da Eletronorte viria viabilizar um significativo .aumento de densidades técnicas na Amazônia com a instalaçăo de sistemas de engenharia .como a Usina Hidrelétrica de Tucuruí entre outros para viabilizarem a fluidez exigida pela .racionalidade econômica vigente ora aprofundada na globalizaçăo através de sistemas de .engenharia como Belo Monte e da privatizaçăo dos sistemas de saneamento. O período .iniciado em 1994 criou metáforas destinadas a consolidar a psicoesfera segundo a qual o .princípio de soberania territorial deve ser relativizado. Essa ideologia de “estados .desterritorializados” contudo necessita do território como um híbrido de normatizado e .norma para tornar-se tecnoesfera. O BIRD o FMI e a OMC săo agentes normatizadores .ativos do território mas somente o estado territorial pode legitimar sua racionalidade .normativa que é no caso em estudo a mercantilizaçăo da água que é social. É o conteúdo .territorial do estado que autoriza afirmar a possibilidade de um projeto soberano de país .porque se a racionalidade do território alienado constrange a soberania também gesta o seu contrário: um território năo-alienado um exercício consciente dos lugares de soberania .como resistęncia e como produçăo de uma racionalidade alternativa.
-
Abstract
-
\N
-
Palavras Chave
-
GLOBALIZAÇĂO
-
SOBERANIA
-
TERRITÓRIO USADO
-
RECURSOS HÍDRICOS
-
Key Words
-
\N
-
Tipo
-
DOUTORADO
-
Universidade
-
UNIVERSIDADE DE SĂO PAULO
-
Data
-
2010
-
Páginas
-
404
-
Localização
-
CAPH FFLCH/USP
-
Orientador
-
MARIA ADÉLIA APARECIDA DE SOUZA
-
Programa
-
GEOGRAFIA (GEOGRAFIA HUMANA)
-
Sigla Universidade
-
USP
-
Área de Concentração
-
\N
-
Língua
-
Português
-
email
-
\N