OCEANO ATLÂNTICO SUL E A PRECIPITAÇĂO NO ESTADO DE SĂO PAULO.
Item
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Título
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OCEANO ATLÂNTICO SUL E A PRECIPITAÇĂO NO ESTADO DE SĂO PAULO.
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lista de autores
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GIOVANA LUZ
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Resumo
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Destacar a relaçăo entre o comportamento da temperatura da superfície do mar (TSM) no Oceano Atlântico Sul (OAS) e a precipitaçăo no estado de Săo Paulo nas escalas mensal e sazonal é o objetivo deste trabalho. Esta relaçăo foi definida com base no cálculo do coeficiente de correlaçăo linear entre variáveis definidas para áreas espacialmente homogęneas tanto para o continente como para o oceano adjacente ŕs regiőes Sudeste Sul e Nordeste do Brasil. As regiőes homogęneas foram definidas pela aplicaçăo da Análise de Componentes Principais ACP para as variáveis precipitaçăo e TSM. No cálculo do coeficiente de correlaçăo linear foram consideradas sete sub-regiőes continentais (1 a 7) e 12 áreas oceânicas (A a L). A análise foi realizada para tręs tipos de séries temporais com escalas distintas: mensal contínua mensal descontínua (para cada męs separadamente) e sazonal. Com a aplicaçăo da ACP verifica-se que na precipitaçăo de verăo(out-mar) os dois primeiros modos explicam juntos 59 79% da variância total. O padrăo espacial observado nestes dois primeiros modos apresenta um forte gradiente zonal sugerindo a maior influęncia de sistemas convectivos continentais durante o verăo. Para os dados de inverno os dois primeiros modos explicam 57 92% da variância total e apresentam um padrăo espacial com forte gradiente na direçăo meridional o que sugere o controle da precipitaçăo neste período pela atuaçăo de sistemas frontais vindos de sul e sudoeste. Em geral verificou-se que a relaçăo entre a TSM e a precipitaçăo no estado de Săo Paulo durante o inverno parece ser muito mais efetiva do que durante o verăo com uma área maior oceânica apresentando correlaçőes estatisticamente significativas com grande parte da regiăo continental considerada. Além deste aspecto detectou-se que durante o inverno a correlaçăo significativa é sempre negativa entre a TSM e precipitaçăo continental e em contrapartida a correlaçăo durante o verăo é sempre positiva. Durante o inverno a TSM das áreas 'E' 'F' e 'G' está associada a precipitaçăo a todas as sub-regiőes continentais exceto a sub-regiăo 6. Durante o verăo apenas as sub-regiőes continentais 2 6 e 7 apresentaram correlaçőes significativas com as áreas oceânicas na regiăo central ('E' 'F' e 'G') e sul ('I' e 'L') . A correlaçăo dos Coeficientes de Expansăo Temporal da análise mensal contínua entre precipitaçăo (ou ROLE) e TSM apresentaram maior número de valores significativos nos meses da estaçăo chuvosa porém a estaçăo seca detém os maior valor de correlaçăo entre ROLE x TSM para o męs de abril (r=0 68). A diminuiçăo da passagem de sistemas frontais no OAS no verăo podem intensificar anomalias positivas nesta área que estăo associados a períodos de seca no estado de Săo Paulo.
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Abstract
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Palavras Chave
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PRECIPITAÇĂO
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SĂO PAULO
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TSM
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Key Words
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Tipo
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MESTRADO
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Universidade
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UNIVERSIDADE DE SĂO PAULO
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Data
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2010
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Páginas
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180
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Localização
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CAPH - FFLCH - USP
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Orientador
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MARIA ELISA SIQUEIRA SILVA
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Programa
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GEOGRAFIA (GEOGRAFIA FÍSICA)
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Sigla Universidade
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USP
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Área de Concentração
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Língua
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Português
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email
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