PARI-CACHOEIRA E TRINIDAD: CONVIVĘNCIA E CONSTRUÇĂO DA AUTODETERMINAÇĂO INDíGENA NA FRONTEIRA BRASIL-COLOMBIA
Item
-
Título
-
PARI-CACHOEIRA E TRINIDAD: CONVIVĘNCIA E CONSTRUÇĂO DA AUTODETERMINAÇĂO INDíGENA NA FRONTEIRA BRASIL-COLOMBIA
-
lista de autores
-
ISRAEL FONTES DUTRA
-
Resumo
-
Esta dissertaçăo enfoca as contradiçőes e conflitos da convivęncia dos Tukano de Pari-.Cachoeira (Brasil) e Tuyuka de Trinidad (Colômbia) e a construçăo da utodeterminaçăo.indígena na fronteira Brasil-Colômbia pois mesmo depois da demarcaçăo da Terra.Indígena Alto Rio egro em 1998 ficaram entrecortados pela fronteira. Este fato.ameaça as relaçőes de diversos matizes entre esses dois grandes povoados a saber .prejudicam as relaçőes de parentesco e circulaçăo. Pari-Cachoeira é uma comunidade.habitada pelo povo Tukano do subgrupo Păli!si Pőlă localizada no alto rio Tiquié .Uaupés Brasil. Trinidad é habitada pelo povo Tuyuka alto Tiquié na Gran Resguardo.Indigena Del Vaupés Departamento Del Vaupés Colômbia. No cenário da política.indígena do rio egro Pari-Cachoeira se destaca por ser o lugar onde se originou o.Movimento Indígena do rio Negro no início da década de 70 que culminou na fundaçăo da Federaçăo das Organizaçőes Indígenas do rio Negro (FOlRN) em 1987. E Trinidad se destaca por estar situada em uma zona de conflito entre Governo colombiano e as Forças Armada Revolucíonária da Colômbia (FARC) que ameaça a circulaçăo e a autonomia indígena em território colombiano. A dissertaçăo está constituída por quatro capítulos. O primeíro capítulo apresenta o contexto histórico dos indígenas do alto rio Negro e o movimento indígena na atualidade. Conjugo informaçőes bibliográficas acadęmicas e as fontes oraís dos sujeítos sociais da pesquísa. No segundo capitulo apresentamos uma abordagem teórica dos conceitos selecionados para a pesquisa baseados em autores da geografia e cięncias afins que estudam os povos e comunidades índígenas sobera'nia e autodeterminaçăo fronteira e circulaçăo e o paradoxo da política: poder e liberdade que também constituí o ser índigena. No terceíro capítulo enfatizamos as relaçőes de convivęncia entre indígenas e năo-indigenas - e príncipalmente de Pari- Cachoeira e Trinídad - no qual destacamos os aspectos positivos e negativos da presença de missionários militares e ONGs. No quarto capitulo apresentamos a "fronteira viva" a importância e os desafios das relaçőes de convivęncía entre índígenas de Pari-Cachoeira e Trinidad que fortalecem a construçăo da autodeterminaçăo indígena na faixa de fronteira onde circulam constantemente para pescar caçar trabalhar nas roças visitar seus parentes participar de eventos culturais políticos e esportivos. A análise de convivęncia e construçăo da autodeterminaçăo desses povos na faixa de fronteira tem o objetivo de chamar atençăo da política externa brasileira e colombiana para a necessidade de criar normas de convivęncia e mobilidade na fronteira entre os dois paises - em acordo com as lideranças locais - garantindo entăo a segurança desses povos para que se sintam livres e vivam de acordo com seus principios e tradiçőes sem perder a nacionalidade de ambos os países. A dissertaçăo demonstra que a construçăo de autodeterminaçăo indígena năo significa a luta por um Estado independente mas constitui a lógica de liberdade de gerir seus próprios interesses de sustentabilidade das comunidades indigenas e de convivęncia familiar presente no relacionamento familiar entre os grupos e que a presença indígena na Amazônia e na fronteira representa uma importância geopolítica para o Brasil e Colômbia.
-
Abstract
-
\N
-
Palavras Chave
-
POVOS INDÍGENAS
-
FRONTEIRA
-
AUTODETERMINAÇĂO INDÍGENA
-
PODER
-
Key Words
-
\N
-
Tipo
-
MESTRADO
-
Universidade
-
UNIVERSIDADE DE SĂO PAULO
-
Data
-
2009
-
Páginas
-
286
-
Localização
-
CAPH-FFLCH-USP
-
Orientador
-
ARIOVALDO UMBELINO DE OLIVEIRA
-
Programa
-
GEOGRAFIA (GEOGRAFIA HUMANA)
-
Sigla Universidade
-
USP
-
Área de Concentração
-
\N
-
Língua
-
Português
-
email
-
\N