Albedo em cerrado sensu stricto como resposta ŕ variaçăo climática e biológica - conexőes com índice de vegetaçăo estoques de carbono e fluxos de CO2"
Item
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Título
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Albedo em cerrado sensu stricto como resposta ŕ variaçăo climática e biológica - conexőes com índice de vegetaçăo estoques de carbono e fluxos de CO2"
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lista de autores
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Diogo Ladvocat Negrâo Couto
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Resumo
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Neste trabalho analisamos a influęncia da variabilidade climática sobre um ecossistema representado principalmente por cerrado sensu stricto na Gleba Pé de Gigante em Santa Rita do Passa Quatro SP durante o período de 2001 a 2007. Os dados coletados para esta análise săo provenientes da torre micrometeorológica localizada no Parque Estadual de Vassunuga cuja instalaçăo está associada ao desenvolvimento do projeto temático “Interaçăo Biosfera-Atmosfera Fase 2: Cerrados e Mudanças de Uso da Terra”. As propriedades físicas do clima utilizadas para análise foram a precipitaçăo a temperatura do ar e a radiaçăo solar. Um levantamento teórico da biomassa acima e abaixo do solo foi realizado para caracterizar a vegetaçăo quanto ao potencial de estoque de carbono existente. A biomassa da área coberta por campo cerrado foi de 67 1 Mg.ha-1 da área coberta por cerrado sensu stricto 185 6 Mg.ha-1 e da área coberta por cerrado denso 242 7 Mg.ha-1. Uma relaçăo entre estoques de carbono e fluxos de CO2 foi estabelecida onde uma tonelada de carbono em cerrado sensu stricto é capaz de assimilar em média 0 27 KgC.ha-1.dia-1 da atmosfera. A combinaçăo de diferentes intensidades das propriedades climáticas formam condiçőes ambientais variadas que contribuem para o estado da vegetaçăo e sua produtividade. O principal parâmetro usado para avaliar o estado da vegetaçăo foi o albedo tanto para a faixa espectral da radiaçăo visível (albedo solar) como para a faixa da radiaçăo fotossintéticamente ativa (albedo RFA). O comportamento sazonal do albedo permitiu verificar que a vegetaçăo apresentou-se fortemente condicionada pela variabilidade climática que ditou o ritmo da funcionalidade ecossistęmica. De maneira geral a precipitaçăo a temperatura do ar e a oferta de energia solar oscilam de forma proporcional ao longo das estaçőes caracterizando dois períodos distintos: um período com condiçőes favoráveis ao desenvolvimento vegetal de outubro a março e um período de estresse de abril a setembro. Os valores mínimos e máximos de albedo solar sobre o cerrado sensu stricto durante o período analisado oscilou entre 15% (novembro/dezembro) e 9% (setembro/outubro) e o albedo RFA oscilou entre 2% (fevereiro/março) e 6% (setembro/outubro). Na escala interanual observou-se o aumento do albedo RFA em 2006 após um período de tręs anos de queda contínua da precipitaçăo entre 2003 e 2006 sendo 2006 o ano menos chuvoso de toda a série considerada. Em 2007 os valores de albedo RFA foram bem mais baixos do que os calculados para os demais anos respondendo rapidamente ao alto índice de precipitaçăo ocorrido na estaçăo chuvosa entre 2006 e 2007. Embora tenha sido observado uma resposta relativamente rápida do albedo RFA ŕ recuperaçăo do estresse hídrico na escala sazonal o padrăo do albedo na escala interanual é distinto: entre 2003 e 2006 período em que se observou taxas negativas de precipitaçăo consecutivas o albedo RFA diminuiu ou ficou com valores aparentemente constantes apresentando valores mais altos somente em 2006. Desta forma conclui-se que o estado da vegetaçăo é condicionado principalmente pelo índice de precipitaçăo uma vez que a temperatura do ar e a quantidade de radiaçăo solar năo apresentam variaçőes bruscas na regiăo considerada. Considerando-se a importância da estimativa de albedo RFA como um parâmetro para estimar a variaçăo sazonal do estado da vegetaçăo sugeriu-se um ajuste linear simples para a estimativa de albedo RFA em cerrado sensu stricto com base nos valores de IVDN cuja variância explicada foi igual a 0 68.
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Abstract
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Palavras Chave
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CERRADO
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ALBEDO
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CLIMA
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FOTOSSÍNTESE
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SENESCĘNCIA
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CARBONO
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Key Words
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Tipo
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MESTRADO
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Universidade
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UNIVERSIDADE DE SĂO PAULO
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Data
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2009
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Páginas
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93
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Localização
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CAPH-FFLCH-USP
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Orientador
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MARIA ELISA SIQUEIRA SILVA
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Programa
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GEOGRAFIA (GEOGRAFIA FÍSICA)
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Sigla Universidade
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USP
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Área de Concentração
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Língua
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Português
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email
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