A dinâmica erosiva do escoamento pluvial em área de depressăo sertaneja e de maciço residual no semi-árido cearense
Item
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Título
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A dinâmica erosiva do escoamento pluvial em área de depressăo sertaneja e de maciço residual no semi-árido cearense
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lista de autores
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Cleire Lima da Costa Falcăo
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Resumo
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O presente trabalho está baseado na perspectiva sistęmica. Buscamos a compreensăo de que os componentes e os fenômenos naturais se integram efetuando troca de matéria e energia. Nesta perspectiva a área de estudo tem como espaço de análise a bacia hidrográfica do rio Acaraú(CE) onde foram considerados os aspectos históricos e culturais percebendo-se inter-relaçőes importantes com os aspectos físicos: cobertura vegetal clima hidrografia solos geologia e geomorfologia. Objetivamos avaliar a estimativa da produçăo de sedimentos em duas sub-bacias em diferentes cenários de uso da terra na dinâmica erosiva do escoamento superficial pluvial nas margens do canal fluvial em duas áreas de unidade geomorfológica denominada maciço residual em um Argissolo e depressăo sertaneja em Luvissolos crônicos. A escolha por bacias de drenagem parte do pressuposto de que estas representam uma unidade espacial onde os diferentes elementos encontram-se integrados e em equilíbrio. Consideramos o fato de que as maiores taxas erosivas săo encontradas nas áreas onde a agricultura se dedica ŕs culturas temporárias de ciclo anual pois acreditamos que para o controle da erosăo precisamos evitar que a água adquira velocidade no seu percurso de escoamento superficial pois a intensidade erosiva varia de acordo com as diferentes taxas de cobertura no solo. Para estimar o carreamento de sedimentos provenientes do escoamento superficial pluvial a partir de diversos tipos de manejo agrícola da regiăo procuramos reproduzir um cenário para as duas sub-bacias. As tręs parcelas experimentais foram montadas de forma que pudéssemos representar a realidade do pequeno agricultor em funçăo do preparo das terras para a cultura de subsistęncia nas margens do terraço fluvial onde o solo fica desprotegido de vegetaçăo logo no inicio das primeiras chuvas. Durante dois anos de monitoramento o escoamento superficial foi dirigido ŕs calhas e aos tanques de sedimentaçăo. As parcelas foram instaladas no topo do terraço fluvial no sentido de declive na margem direita de cada sub-bacia sendo tręs na área 1 Maciço Argissolos (A B C) e tręs na área 2 Depressăo Luvissolos (D E F) sob a cobertura vegetal com área útil de 1.725 00m2 sendo: 50 metros de largura por 10m de comprimento as parcelas A e D 50m de largura por 11 5 de comprimento as parcelas B e E 50m de largura por 13m de comprimento as parcelas C e F. Foi possível observar a influęncia da cobertura vegetal no carreamento de sedimentos. Os cenários geraram diferentes padrőes espaciais de produçăo de sedimentos. Uma reduçăo de 83% para a parcela com 3m e 92% para a parcela com 1 5m de mata em relaçăo a parcela s/v. Pôde-se observar que o aumento da cobertura do solo diminui drasticamente o transporte de sedimentos carreados. Estes resultados evidenciam a necessidade de estudos para identificaçăo das áreas onde é necessária a implementaçăo das práticas de manejo do uso do solo para o controle dos processos erosivos e năo somente práticas de proteçăo aos cursos d’água por meio da cobertura do solo.
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Abstract
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Palavras Chave
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ANÁLISE SISTĘMICA
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CARREAMENTO DE SEDIMENTOS
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SOLOS
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EROSÂO
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Key Words
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Tipo
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DOUTORADO
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Universidade
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UNIVERSIDADE DE SĂO PAULO
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Data
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2009
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Páginas
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245
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Localização
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CAPH-FFLCH-USP
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Orientador
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ADILSON AVANSI DE ABREU
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Programa
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GEOGRAFIA (GEOGRAFIA FÍSICA)
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Sigla Universidade
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USP
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Área de Concentração
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Língua
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Português
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email
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