Indio questăo de majestade. A problemática indigena e a contradiçăo agrária urbana na ocupaçăo produtiva do Planalto Paulista no século XVIII
Item
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Título
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Indio questăo de majestade. A problemática indigena e a contradiçăo agrária urbana na ocupaçăo produtiva do Planalto Paulista no século XVIII
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lista de autores
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Anselmo Alfredo
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Resumo
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Este trabalho busca compreender o processo de ocupaçăo do Planalto Paulista (Brasil) no século XVIII. Trata-se de discutir como que tal povoamento esteve relacionado tanto ŕ realizaçăo de uma ocupaçăo produtiva como ao mesmo tempo o monopólio metropolitano exerceu um papel determinante. Isto porque como iremos discutir a busca de inserçăo desta economia na circulaçăo comercial metropolitana embora realizada indiretamente pois que se tratava de uma economia predominantemente abastecedora das áreas com produçăo diretamente relacionada ao exclusivo comercial teve um papel (tal busca) que determinou a forma da ocupaçăo produtiva. Isto gestou uma realidade sócio-espacial específica cuja sociabilidade ancorada nos pressupostos do dinheiro particulariza-se visto que o mesmo năo se fazia presente..Porém a ocupaçăo produtiva do século XVIII é já um resultado da desocupaçăo tribal das terras onde os aldeamentos indígenas do século XVI e XVII tiveram um papel importante. Isto porque discutimos como que os mesmos realizam-se como um espaço-tempo urbano que desocupam as terras indígenas e permitem um povoamento produtivo sendo portanto um momento de realizaçăo da propriedade privada da terra para a formaçăo de uma realidade agrária. Desta forma pudemos discutir como que na formaçăo da realidade colonial a contradiçăo agrária-urbana foi necessária para a realizaçăo produtiva do solo do Planalto Paulista de modo a colocar a questăo indígena como momento particularizador do domínio metropolitano por sobre a colônia efetivando-a como questăo de majestade. Em outras palavras um momento do conceito de colonial que estava de fato em processo de constituiçăo. O fenecer da presença dos aldeamentos no Planalto ao longo do século XVIII revela contudo a ponęncia de uma sociabilidade que ainda que sob contingęncias estava pressuposta pois que se realizava como um projeto de colonizaçăo. É sob este plano que os aldeamentos săo analisados no terceiro século. .A descoberta do ouro no século XVIII como um momento dinamizador do processo de ocupaçăo através da intensificaçăo da produçăo do solo revelado pelos conflitos entre posseiros por nós pesquisados expressa que o tempo de circulaçăo aprofunda as contradiçőes do espaço postas no processo de ocupaçăo do Planalto e imprime uma maior necessidade da jurisdiçăo a resolver tais conflitos/contradiçőes de modo a juridificar a realidade planaltina efetivando o Domínio como um elemento mediático da sociedade já na passagem do XVIII para o XIX..Palavras-chaves: Problemática indígena relaçăo metrópole-colônia colonial propriedade privada da terra contradiçăo agrária-urbana.
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Abstract
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Palavras Chave
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COLONIAL
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PROBLEMÁTICA INDÍGENA
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RELAÇĂO METRÓPOLE COLÔNIA
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Key Words
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Tipo
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DOUTORADO
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Universidade
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UNIVERSIDADE DE SĂO PAULO
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Data
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2004
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Páginas
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450
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Localização
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CAPH - FFLCH - USP
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Orientador
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Amelia Luisa Damiani
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Programa
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GEOGRAFIA (GEOGRAFIA HUMANA)
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Sigla Universidade
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USP
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Área de Concentração
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Língua
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Português
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email
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