Análise de séries temporais hidrológicas em microbacia com cobertura vegetal natural de Mata Atlântica Cunha ? SP. 2004.

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Título
Análise de séries temporais hidrológicas em microbacia com cobertura vegetal natural de Mata Atlântica Cunha ? SP. 2004.
lista de autores
Valdir De Cicco
Resumo
Utilizou-se a microbacia hidrográfica experimental D do Laboratório de Hidrologia Florestal Engş Agrş Walter Emmerich localizado no Parque Estadual da Serra do Mar ? Núcleo Cunha junto ŕs cabeceiras do rio Paraibuna um dos formadores do rio Paraíba do Sul para avaliar em termos quantitativos a entrada e a saída de água via precipitaçăo e deflúvio ao longo dos anos hídricos de 1983 a 1998. As tendęncias nas séries temporais da precipitaçăo e do deflúvio mensais e anuais foram analisadas pelos testes estatísticos năo paramétricos de Mann-Kendall e Pettitt. A evapotranspiraçăo real anual foi estimada pelos métodos de Thornthwaite e Matter (1955) e o Balanço de Massa bem como aplicado os dois testes estatísticos no segundo método. Os resultados indicaram uma precipitaçăo e um deflúvio médio anual de 2.205 5 mm e 1.528 2 mm respectivamente. Existe uma variaçăo entre o período de abril a setembro e de outubro a março. No período de abril a setembro ocorreu um predomínio do deflúvio com exceçăo para o męs de setembro enquanto para o período de outubro a março a precipitaçăo superou o deflúvio. Através do teste de Mann-Kendall a precipitaçăo anual apresentou tendęncia negativa e estatisticamente significativa para o nível de 10% nos anos hídricos de 1992 1993 e 1998. Para o teste de Pettitt o ponto de mudança brusca na média ocorreu no ano de 1989 mas năo apresentou valor significativo. Para o deflúvio anual năo foi verificada tendęncia. Os dois testes năo apresentaram significância estatística. A mudança na média ocorreu em 1989 resultado semelhante ao da precipitaçăo mostrando coeręncia dos resultados. A precipitaçăo mensal no período de outubro a março para o teste de Mann-Kendall foi estatisticamente significativa para o nível de 5% somente no męs de outubro nos anos hídricos de 1985 e 1986. Para o teste de Pettitt năo ocorreram valores estatisticamente significativos. No período de abril a setembro os testes apresentaram tendęncia negativa e estatisticamente significativa somente no męs de abril. Para o deflúvio mensal no período de outubro a março o teste de Mann-Kendall apresentou valor significativo para o nível de 5% em novembro de 1985 e para Pettitt năo houve significância estatística. No período de abril a setembro o deflúvio apresentou tendęncia negativa e foi estatisticamente significativa nos meses de junho e julho para Mann-Kendall e para o nível de 10% no męs de julho no teste de Pettitt. As estimativas da evapotranspiraçăo média anual pelos métodos de Thornthwaite e Matter e do balanço de massa foram respectivamente 775 15 mm (35 15%) e 677 3 mm (30 7%) da precipitaçăo total mostrando uma discrepância entre os métodos de 14 4% entretanto a microbacia D apresentou baixas taxas de evapotranspiraçăo. Para os dois métodos a evapotranspiraçăo năo foi estatisticamente significativa mostrando uma tendęncia levemente tendęncia positiva no final da série temporal. Pelo teste de Pettitt o ponto de mudança brusca na média ocorreu em 1992.
Abstract
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Palavras Chave
MICROBACIA
PRECIPITAÇĂO
DEFLÚVIO
ANÁLISE DE TENDĘNCIA
BA
Key Words
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Tipo
MESTRADO
Universidade
UNIVERSIDADE DE SĂO PAULO
Data
2004
Páginas
149
Localização
CAPH - FFLCH - USP
uri
\N
Orientador
Sonia Maria Furian Dias
Programa
GEOGRAFIA (GEOGRAFIA FÍSICA)
Sigla Universidade
USP
Área de Concentração
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Língua
Português
email
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