Telecomunicaçőes no Brasil e em Santa Catarina: operadoras e fabricantes de equipamentos
Item
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Título
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Telecomunicaçőes no Brasil e em Santa Catarina: operadoras e fabricantes de equipamentos
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lista de autores
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Sheila Vieira
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Resumo
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A revoluçăo tecnológica no setor de telecomunicaçőes e sua aproximaçăo com a informática permitiam nos anos 60 e 70 ŕs naçőes sem tradiçăo tecnológica e sob certas condiçőes ocupar uma posiçăo relevante frente aos países desenvolvidos até entăo dominantes neste segmento industrial. Desta forma o Brasil mediante a adoçăo de planejamento pelo Governo Militar estatizou este setor na década de 60 e realizou uma política industrial de nacionalizaçăo da produçăo de equipamentos com a conseqüente capacitaçŕo tecnológica nacional desenvolvida no CPgD. A Telebrás (1972) ditou a política do setor para a implantaçăo das indústrias de equipamentos e componentes de telecomunicaçőes controladas por capitais nacionais. Seu poder de compra de monopólio estatal interveio no mercado restringindo o número de concorrentes e reservando segmentos de mercado para cada fornecedor seguindo os modelos japonęs (NTT) e norte-americano (Departamento de Defesa). O CPgD trabalhando nas áreas de transiçăo tecnológica em setores inexplorados e năo consolidados nos países desenvolvidos colocou o Brasil junto aos poucos produtores mundiais de fibras ópticas em 1979 ocorrendo o mesmo com sua central de grande porte temporal Trópico RA nos anos 90. Consoante ŕ política da Telebrás as empresas-pólo igualmente fizeram nascer fornecedoras locais para abastecer seu mercado como no caso da Telesc que deu origem a pequenos fabricantes que lançaram no mercado nacional produtos e sistemas inéditos com projeçăo internacional como a Dígitro e a Intelbrás. A partir de 1980 o Fundo Nacional de Telecomunicaçőes e os superávits das subsidiárias mais rentáveis do sistema passaram a ser confiscados para pagamento da dívida do Estado acarretando cortes de investimentos que somados ao aviltamento das tarifas descapitalizaram a Telebrás tornando-a vulnerável aos ataques das correntes privatistas nacional e internacional. Apesar da 'recuperaçăo do ritmo dos investimentos do Sistema Telebrás nos anos 90 possibilitado por políticas mais flexíveis com relaçăo ŕ obtençăo de financiamento e de parcerias com a iniciativa privada nas ampliaçőes de rede o Sistema Telebrás foi vendido para conglomerados internacionais que partilham o mercado mundial neste setor trazendo consigo o suprimento de equipamentos garantido pelas fornecedoras estrangeiras em detrimento da produçăo nacional.
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Abstract
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Palavras Chave
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POLÍTICA INDUSTRIAL
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TELECOMUNICAÇŐES
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RESERVA DE MERCADO
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Key Words
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Tipo
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DOUTORADO
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Universidade
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UNIVERSIDADE DE SĂO PAULO
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Data
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2002
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Páginas
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165
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Localização
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CAPH - USP
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Orientador
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Paulo Pedro Perides
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Programa
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GEOGRAFIA (GEOGRAFIA HUMANA)
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Sigla Universidade
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USP
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Área de Concentração
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Língua
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Português
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email
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