Seringueiros da Amazônia: sobreviventes da Fartura
Item
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Título
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Seringueiros da Amazônia: sobreviventes da Fartura
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lista de autores
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Nilson Santos
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Resumo
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Esta pesquisa foi realizada na Reserva Extrativista do Rio Ouro PReto no município de Guajará-Mirim no Noroeste do Estado de Rondônia. Saindo do porta da cidade duas horas de voadeira subindo o Rio Mamoré fica a foz do Rio Pacaás Novos início da Reserva Extrativista de Seringueiros de Guajará-Mirim mais tręs horas fica o Rio Ouro Preto que juntamente com outros igarrapés compőem a reserva...A reserva é ocupada em grande parte por filhos dos Soldados da Borracha restando poucos que vieram na época da guerra a maioria nasceu no seringal...No diálogo estabelecido a partir da História Oral concebida por Meihy metodologia escolhida para este trabalho os seringueiros falaram sobre suas vivęncias aventuras de trabalho histórias que conheceram o que foi sendo incorporando ao discurso como vivęncias e o que carregam de sua comunidade de referęncia as situaçőes que os identificam e os que marcaram independente de terem participado delas ou năo. Por vezes algumas histórias săo recorrentes como se fossem condiçőes inescapáveis ŕ vida de qualquer seringueiro...A escolha foi de atribuir ao narrador o estabelecimento na narrativa de sua própria ordem sua própria historicidade épica apaixonada ou engajada incorrendo no risco de realiza a supressăo de longos períodos da vida que por algum motivo foram secundarizados ou apagados com total responsabilidade do narrador estabelecendo um pacto ético e político com ele e năo mera solidariedade ou tolerância. Assim brotou năo apenas uma temporalidade e uma geografia própria mas muitas o que torna difícil o trabalho tradicional de interpretaçăo...Os textos nascidos das entrevistas sugeriram fortemente a idéia de sobreviventes até mesmo pelo seu caráter provisório pois a dimensăo de comunidade de seringueiro parece mais frágil que a de sobreviventes isolados cuja provisioriedade repousa na mitologia diversificada e contraditória...Para tanto pela primeira vez na Geografia é apresentada a narrativa voluntária integral e singular de um grupo de seringueiros. Garantindo que as vozes sobreviventes se digam para que sobre esse dizer possam surgir outros interlocutores que naveguem por essas vozes também como narrativa fazendo surgir a vida do seringueiro como ela é como cada um deles gostaria que fosse identificada. O resultado năo se assemelha a um dizer naturalizado e sem rosto nem é mero suporte explicativo.
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Abstract
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Palavras Chave
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AMAZÔNIA
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SERINGUEIROS
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MIGRAÇĂO
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Key Words
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Tipo
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DOUTORADO
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Universidade
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UNIVERSIDADE DE SĂO PAULO
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Data
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2002
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Páginas
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330
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Localização
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CAPH/USP
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Orientador
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Heinz Dieter Heidermann
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Programa
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GEOGRAFIA (GEOGRAFIA HUMANA)
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Sigla Universidade
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USP
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Área de Concentração
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Língua
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Português
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email
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nilson@unir.br