As paisagens crepsuculares da ficçăo-científica. A elegia das utopias urbanas do modernismo
Item
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Título
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As paisagens crepsuculares da ficçăo-científica. A elegia das utopias urbanas do modernismo
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lista de autores
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Jorge Luiz Barbosa
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Resumo
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Nosso tema é a metrópole lócus da produçăo material e sígnica de nossa Época. Experięncia e concretude da realizaçăo de um modelo arquetípico de civilizaçăo e progresso que se universaliza: a sociedade urbana. Espaço-temporalidade de fixos e fluxos que imprime e exprime encontros marcados e aleatórios identidades e diferenças integraçăo e interdiçăo desterros e virtudes. Movimentos que se entrecruzam num processo de fusăo e fissăo fazendo da Metrópole um quase- mundo e ao mesmo tempo um enigma...Para responder os desafios do enigma da sociedade urbana recorremos a uma dimensăo particular do espaço geográfico: a paisagem. Trata-se portanto de tomar a paisagem como recurso e abrigo de leitura e interpretaçăo do curso de afirmaçăo da metrópole como experięncia de espaço-tempo de homens e mulheres concretos...A busca da paisagem como possibilidade de desvendamento da metrópole nos conduziu ao diálogo com arte cinematográfica em especial com gęnero de ficçăo científica. Através das narrativas de ficçăo-científica desenharam-se paisagens que confessavam ? nas suas representaçőes de tensőes conflitos e contradiçőes socioculturais ? uma rememoraçăo de utopias que emergem da historicidade do fenômeno urbano...A elaboraçăo do nosso trabalho envolveu uma leitura "lado a lado" entre filmes representativos de cada período de ruptura do/no sentido do urbano ? Metrópolis Alphaville Blade Runner e Matrix ? com as propostas de cidades ideais de ícones do movimento modernista. Esse exercício nos conduziu ŕ reflexăo crítica do nosso modo de estar e ser urbano tendo na relaçăo paisagem-imagem seu fundamento principal de investigaçăo...A paisagem revelada e desvelada anunciou caminhos distintos no processo de urbanizaçăo: a Obra (o Uso) e o produto (valor de troca). O sentido do espaço urbano é portanto uma tessitura complexa e contraditória que faz emergir diferentes sujeitos sociais na sua construçăo. Construímos metrópoles e somos construídos por elas! ..Enfim nosso trabalho abriga a ambiçăo de compreender a paisagem urbana como produto de concepçőes éticas e estéticas que atravessam as práticas dos sujeitos em situaçăo anunciando a metrópole como um espaço social habitado por utopias do Ser através da existęncia.
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Abstract
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Palavras Chave
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PAISAGEM
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METRÓPOLE
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ESPAÇO
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TEMPORALIDADE
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Key Words
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Tipo
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DOUTORADO
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Universidade
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UNIVERSIDADE DE SĂO PAULO
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Data
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2002
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Páginas
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207
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Localização
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CAPH/USP
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Orientador
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Ana Fani Alessandri Carlos
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Programa
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GEOGRAFIA (GEOGRAFIA HUMANA)
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Sigla Universidade
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USP
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Área de Concentração
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Língua
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Português
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email
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jorgel@bc.microlink.com.br