Análise geomorfológica da bacia Jacaré-Pepira (SP)
Item
-
Título
-
Análise geomorfológica da bacia Jacaré-Pepira (SP)
-
GEOUSP: Espaço e Tempo (Online)
-
UNESP-JABOTICABAL
-
UNESP-RC
-
Autor
-
Célia Regina Paes Bueno
-
I. A. Mendes
-
Assunto
-
Jacaré-Pepira
-
Processos erosivos
-
análise geomorfológica
-
Abstract
-
A área estudada com preende cerca de 1650 Km 2, abrangendo a porção alta e média da bacia do rio Jacaré-Pepira.
Este texto tem como objetivo determ inar qual a característica que m elhor diferencia as áreas afetadas pela erosáo,
e de estabelecer uma avaliação qualitativa dos processos erosivos. O m apeam ento geom orfológico da área foi rea
lizado utilizando-se fotografias aéreas. Os níveis planálticos foram determ inados através das cartas planialtim étricas.
Ma caracterização das unidades de relevos, foram identificadas diferentes unidades de dissecação, utilizando-se a
m etodologia do RADAMBRAS1IL.
Mo seu conjunto a área caracteriza-se por uma seqüência escalonada de patam ares litoestruturais desenvolvida
sobre rochas sedim entares e básicas em estruturas sub-horizontais. O contato entre os diversos patam ares se pro
cessa através de rupturas topográficas e com "front" festonados, feições que comprovam o condicionam ento do
relevo pela estrutura geológica.
Foram individualizadas unidades geom orfológicas: planaltos elevados, patam ares interm ediários e patam ares baixos;
considerando-se as rupturas de declividade positivas e negativas de expressão regional, aliadas à individualização
de form as hom ogêneas. Essas unidades correspondem a setores m elhores preservados, onde as form as de relevo
são m ais suaves ou áreas de relevo m ais acentuados, de serras, m orros testem unhos, escarpas, que refletem
m últiplos entalhes dos antigos níveis planálticos, sustentados por litologias diferenciadas.
As unidades geom orfológicas identificadas articulam-se entre si através de enérgicos relevos de transição, nos quais
vales fechados e de incisão profunda individualizam serras alongadas, cujas encostas de alta declividade apresen
tam freqüentes rupturas de declividade, escarpas com afloram entos rochosos, e campos de matacões onde o substrato
é constituído por arenito silicificado da Form ação Botucatu ou o basalto da Form ação Serra Geral.
A unidade dos planaltos elevados é composta por sistem as de relevos, em níveis bem definidos, onde foram mapeadas
as m aiores declividades e as vertentes m ais abruptas, com grande número de feições residuais que alcançam as
m aiores altitudes da bacia. Representam tam bém , os terrenos preservados mais altos e movim entados da bacia.
São com postos por dissecação fluvial acentuada e a convexidade e larguras de interflúvios de 250 a 1500 m, com
cobertura predom inante de arenitos conglom eráticos da Form ação ltaqueri.
Os patam ares interm ediários definem-se a partir de inserções bem m arcadas nas vertentes que caem dos planaltos
elevados, envolvendo-a. São extrem am ente recortados pelos desenvolvim entos dos planaltos mais baixos. Mos-
tram-se m ais expressivos em área, porém , com m aior tendência à ocorrência de relevos tabulares com bordas
convexas, com em basam ento rochoso com posto pelos basaltos da Form ação Serra Geral e arenitos das form ações
Piram bóia e Botucatu.
Mo nível do planalto baixo podem ser distinguidos relevos mais suaves, como colinas am plas com vertentes conve
xas a retilíneas-côncavas, tendo como substrato predom inante a Form ação Botucatu.
-
issue
-
6
-
Páginas
-
61-77
-
Date
-
1999
-
título curto
-
1
-
Língua
-
pt
-
doi
-
10.11606/issn.2179-0892.geousp.1999.123365
-
issn
-
2179-0892