As influęncias da filosofia Kantiana e do movimento romântico na Gęnese da Geografia Moderna: os conceitos de espaço natureza e morfologia em Alexander Von Humboldt.

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Título
As influęncias da filosofia Kantiana e do movimento romântico na Gęnese da Geografia Moderna: os conceitos de espaço natureza e morfologia em Alexander Von Humboldt.
lista de autores
Roberison Wittgenstein Dias da Silveira
Resumo
A dissertaçăo de mestrado que apresentamos toma forma na análise da Gęnese da Geografia Moderna a partir dos conceitos de espaço natureza e morfologia. Estes conceitos fundamentais na construçăo do saber geográfico moderno em Alexander von Humboldt remetem a um itinerário científico-filosófico-artístico ligado ŕ filosofia Crítica kantiana e ao movimento romântico alemăo. Em Kant destacamos como o espaço a priori da Crítica da Razăo Pura se atrela ŕ delimitaçăo de uma campo válido de análise para as cięncias a esfera dos fenômenos. Na mesma medida apresentamos ainda com a Primeira Crítica (CRP) e com os Primeiros Princípios Metafísicos da Cięncia da Natureza a base filosófica sobre a qual se estruturam as cięncias naturais desenvolvendo-se livremente sob um domínio pragmático e em busca de objetivos claros e definidos năo mais a verdade elementar e última contexto no qual emerge uma Geografia Moderna. Ainda em Kant a Crítica da Faculdade de Julgar coloca antecedida pela questăo do organismo a matéria sob a qual tomará forma uma concepçăo teleológica de natureza. Esta natureza com um fim independente da razăo adentra no universo romântico e é retrabalhada de muitas maneiras interessando-nos sobremaneira as levadas a cabo por Goethe e Schelling. A natureza em Goethe está ligada ao ideal na produçăo–reproduçăo pela forma. A síntese na forma é a medida deste processo a manifestaçăo no instante daquilo que se dispőe numa dinâmica contínua a relaçăo indissociável entre todo e partes numa perspectiva metamórfica. Em Schelling esta natureza é tomada como um termo real em sua idealidade ou seja supera a perspectiva simplesmente negativa do năo-eu fichtiano aparecendo em seu sentido teleológico numa relaçăo sintética com o espírito. A medida dessa uniăo a ligaçăo em síntese entre espírito e natureza é a chave explicativa para o papel da subjetividade na objetividade uma ligaçăo entre aquele que é passivo e ativo na captaçăo da cena pela perspectiva intuitiva. O ideal da natureza este que liga tudo no universo é a força vital em Humboldt é o permear na esfera orgânica e inorgânica de uma atividade integradora inseparável. Por fim o movimento romântico nele incluídos Goethe e Schelling corrobora uma perspectiva de arte que deve ser incorporada na tarefa maior de conhecer năo só intelectualmente mas também esteticamente. A arte aparece como elemento maior de manifestaçăo objetiva da síntese entre espírito e natureza aquilo enfim que é o máximo de representaçăo da realidade e como tal o ponto mais elevado atingido pelo saber que a um tempo também é ser o que se pretende conhecido. A Geografia surge como cięncia moderna na confluęncia filosófica deste múltiplo legado científico-artístico-filosófico pela incorporaçăo humboldtiana dos conceitos de espaço natureza e morfologia.
Abstract
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Palavras Chave
GEOGRAFIA
NATUREZA
FILOSOFIA ALEMĂ
HUMBOLDT ALEXANDRE VON
Key Words
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Tipo
MESTRADO
Universidade
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Data
2008
Páginas
188
Localização
BIBLIOTECA CENTRAL
uri
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Orientador
Antonio Carlos Vitte
Programa
GEOGRAFIA
Sigla Universidade
UNICAMP
Área de Concentração
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Língua
Português
email
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