Campesinato resistęncia e emancipaçăo: o modelo agroecológico adotado pelo MST no Estado do Paraná

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Título
Campesinato resistęncia e emancipaçăo: o modelo agroecológico adotado pelo MST no Estado do Paraná
lista de autores
Sérgio Gonçalves
Resumo
Nos últimos 50 anos o desenvolvimento do modo de produçăo capitalista impactou de várias formas o campo brasileiro. Devido ŕs políticas públicas de fomento agrícola ampliou-se a produçăo de commodities e configurou-se o padrăo técnico e organizacional da “Revoluçăo Verde” e da Agrobiotecnologia. Amplamente interconectado com a economia internacionalizada o capital provocou transformaçőes sociais econômicas políticas técnicas e ambientais em nosso meio rural e em nossa agricultura gerando graves impactos ambientais econômicos e sociais. Lutando contra a exclusăo social parte dos camponeses brasileiros tem moldado mecanismos de resistęncia. No último quarto de século o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) tem mobilizado uma grande quantidade de trabalhadores tanto na luta pela terra (a luta contra.o capital fundiário ou a luta para entrar na terra) mas também organiza a luta na terra que é a luta para resistir na terra de trabalho e amealhar a maior parcela das riquezas produzidas no campo portanto uma luta contra o capital agrocomercial e agroindustrial e suas demais fraçőes. O grande trunfo político que mobiliza o MST é a negaçăo do padrăo de desenvolvimento agrícola existente no País colocando em evidęncia a necessidade da.preservaçăo e reconstruçăo da agricultura camponesa pela via da Reforma Agrária além de propor formas de gestăo e participaçăo do campesinato em sistemas cooperativizados e também sistemas agroecológicos de produçăo. No caso da Agroecologia este é um debate recente cujo objetivo é a construçăo de um conjunto de práticas produtivas e um conjunto de práticas de comercializaçăo da produçăo que se baseiam em princípios.como a sustentabilidade ecológica da produçăo a produtividade a equidade a saúde ambiental a justiça social a viabilidade econômica baseada na agricultura familiar e camponesa e na interaçăo entre produtores e consumidores. Estruturalmente consolidar a Agroecologia nos assentamentos rurais e acampamentos requer constituir sistemas produtivos que diminuam a dependęncia de produtores e consumidores em relaçăo ŕs.empresas que dominam a agricultura contribuindo assim para a formaçăo do que os movimentos chamam de “Soberania Alimentar”. Esta Tese trata destas questőes colocando em evidęncia os processos os avanços e os retrocessos do MST na construçăo e territorializaçăo da Agroecologia nos assentamentos do Estado do Paraná.
Abstract
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Palavras Chave
ASSENTAMENTOS RURAIS
AGROECOLOGIA
MST
Key Words
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Tipo
DOUTORADO
Universidade
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO ( PRE
Data
2008
Páginas
311
Localização
FCT/UNESP
uri
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Orientador
Antonio Thomaz Júnior
Programa
GEOGRAFIA
Sigla Universidade
UNESP-PP
Área de Concentração
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Língua
Português
email
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