A URDIDURA ESPACIAL DO CAPITAL E DO TRABALHO NO CERRADO DO SUDESTE GOIANO.
Item
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Título
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A URDIDURA ESPACIAL DO CAPITAL E DO TRABALHO NO CERRADO DO SUDESTE GOIANO.
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lista de autores
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MARCELO RODRIGUES MENDONÇA
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Resumo
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As transformaçőes espaciais decorrentes das mudanças aceleradas pela reestruturaçăo produtiva do capital promoveram uma efervescęncia política no campo brasileiro propiciando uma agudizaçăo das contradiçőes e redefinindo a gestăo societária do capital e do trabalho. A retomada dos movimentos sociais na luta pela terra significa a possibilidade de milhares de famílias desterritorializadas de se reterritorializar na efetiva realizaçăo da reforma agrária. A estratégia do capital se concretiza em novas formas de controle social mas as alteraçőes no conteúdo das classes sociais forjadas no enfrentamento do capital e do trabalho implicam em novas (re)arrumaçőes espaciais produto-produtor da contradiçăo viva e portanto condiçăo potencial para a emancipaçăo social. A pesquisa está centrada na geografia do trabalho - a essęncia do homem - a hominizaçăo criadora e potencializadora das açőes humanas rumo ŕ emancipaçăo social - sendo tratada năo enquanto uma nvoa corrente do pensamento geográfico mas enquanto um "outro olhar" sobre a realidade social enxergando "por dentro" as contradiçőes as clivagens e as fraturas a partir da territorializaçăo do capital e do trabalho no Cerrado do Sudeste Goiano. A relaçăo com o meio-ambiente sofre brusca alteraçăo principalmente nas áreas de chapadas até entăo pouco "aproveitadas" pois apresentam solos poucos férteis para cultivos intensivos e excesso de água no período chuvoso o que dificultava as atividades agrícolas. O custo social e ambiental da modernizaçăo conservadora da agricultura nas áreas de Cerrado especificamente nas chapadas do sudeste Goiano é questionado sob a necessidade de uma releitura dessa processualidade histórica e social a partir do metabolismo social do capital. A re-invençao das relaçőes sociais submetidas a regramentos do mercado tecem e conformam a urdidura do capital e do trabalho no Sudeste Goiano. Assim o recorte espacial considera a natureza histórica e geográfica mas năo signfica que essa situaçăo é própria do território pois é singular ŕs formas de apropriaçăo e produçăo implementadas pelo capital industrial e financeiro nos diversos territórios mundializados que săo momentaneamente disputados polas coporaçőes em redes. Os camponeses e trabalhadores da terra - povos cerradeiros - ao perderem as condiçőes de existęncia no campo buscam reconquistá-las ao se deslocarem de áreas de fronteiras agrícola e/ou intensificam a ocupaçăo sdas terras mediante a organizaçăo e a mobilizaçăo dos movimentos sociais que lutam pela terra e pela reforma agrária. As alteraçőes no perfil do trabalho impulsionadas pela reestruturaçăo produtiva do capital promovem o desemprego e a diminuiçăo da qualidade de vida possibilitando as diversos trabalhadores enxergarem no retorno a terra o resgate da dignidade roubada ou mais conquistada.
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Abstract
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Palavras Chave
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GEOGRAFIA DO TRABALHO
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MODERNIZAÇĂO
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TERRITÓRIO
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CERRADO
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Key Words
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Tipo
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DOUTORADO
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Universidade
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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO ( PRE
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Data
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2004
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Páginas
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457
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Localização
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FCT/UNESP
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Orientador
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Antonio Thomaz Júnior
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Programa
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GEOGRAFIA
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Sigla Universidade
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UNESP-PP
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Área de Concentração
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Língua
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Português
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email
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