FRAGILIDADE POTENCIAL E EMERGENTE NO MUNÍCIPIO DE IVINHEMA (MS)
Resumo
Pautado nas dinâmicas territoriais existentes em Ivinhema/MS, o
presente trabalho teve por objetivo avaliar a fragilidade potencial e
emergente do município, adaptando os modelos de Ross (1994) e Crepanni
et al. (2001), os quais distribuem pesos diferenciados às classes de
fragilidade dos diferentes tipos de solos, formações geológicas, formas
de relevo, declividade e dinâmicas de uso e ocupação das terras. Para
determinar a fragilidade potencial, foi adotada a metodologia aplicada
por Maganhotto et al. (2011), que correlaciona solos, geologia, relevo e
declividade como elementos da fragilidade potencial. Para a carta de
fragilidade emergente, foi adicionada a carta de fragilidade potencial
com as informações da carta de uso e ocupação das terras no ano de 2015.
Os resultados foram classificados em quatro classes de fragilidade,
sendo: Muito baixa (1), Baixa (2), Média (3) e Alta (4). A aplicação da
metodologia foi realizada com o uso de geoprocessamento em ambiente do
ArcGIS® 10.2.2, onde os vetores foram transformados em
combinações numéricas, e a soma ponderada em matrizes. Os resultados
obtidos da fragilidade potencial da área foram: (Muito baixa, 29%),
(Baixa, 62%), (Média, 8%) e (Alta, 1%), e de fragilidade emergente:
(Muito baixa, 5%), (Baixa, 59%), (Média, 35%) e (Alta, 1%), o que
demonstra que o município possui uma fragilidade potencial instável,
enquanto a fragilidade emergente apresenta um índice de baixa e média
fragilidade predominante.
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