REDE URBANA REGIONAL E OS FLUXOS NO SETOR DE SAÚDE NO NORTE DE MINAS GERAIS
Resumo
As interações entre os espaços urbanos conduzem a constituição de
redes urbanas nas mais diversas escalas espaço-temporais. As redes
urbanas podem ser definidas como espaços geográficos distintos e
articulados entre si. A rede urbana Norte Mineira é formada
principalmente por pequenos municípios, os três centros emergentes de
Pirapora, Janaúba e Januária e pela cidade média de Montes Claros, nó da
rede e principal eixo articulador de fluxos e fixos. Este artigo
analisa as interações espaciais entre os principais centros da rede
urbana norte mineira a partir dos fluxos no setor de saúde. Além de
análise teórica sobre as temáticas rede urbana, cidade média, centros
emergentes, fluxos, interações espaciais e centralidade, este artigo
averigua os fluxos de pacientes de Januária, Janaúba e Pirapora que
buscam serviços médicos hospitalares na cidade média de Montes Claros,
compreendendo o período de 2010 a 2012. A fonte de dados foi o Serviço
de Atendimento Médico e Estatística/SAME junto aos maiores hospitais
instalados em Montes Claros: Santa Casa de Misericórdia, Fundação de
Saúde Dilson Godinho e o Hospital Universitário Clemente Faria. Os dados
obtidos ratificaram a centralidade de Montes Claros como cidade média
na rede urbana norte mineira, devido à concentração de recursos, bens,
serviços, mercadorias e fluxos. Demonstrou-se ainda as fortes interações
entre essa cidade média e os centros emergentes de Janaúba, Januária e
Pirapora, a partir do setor de saúde, que se consolidam como pólos de
suas microrregiões ao exercerem um papel de equilíbrio na rede urbana
regional.
Palavras-chave
Rede Urbana; Cidade Média; Centros Emergentes; Fluxos no Setor de Saúde; Centralidade.
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