EMPREGO DO PROCESSAMENTO DIGITAL DOS PARÂMETROS MORFOMÉTRICOS NO MAPEAMENTO GEOMORFOLÓGICO DA BACIA DO RIO PRETO

Maria Elisabete Silveira Borges, Osmar Abílio de Carvalho Júnior, Éder de Souza Martins, Gustavo Felipe Balué Arcoverde, Renato Fontes Guimarães, Roberto Arnaldo Trancoso Gomes

Resumo


Os Modelos Digitais de Terreno (MDT) e os Sistemas de informações Geográficas (SIG) são empregados para compreender as relações geográficas e os dados espaciais. Os atributos de terreno derivados do SIG permitem estabelecer variáveis, composições e critérios sobre os padrões espaciais de acordo com a organização da paisagem. O mapeamento geomorfométrico permite representar as unidades geomorfológicas por atributos numéricos e pela sua distribuição espacial. O presente trabalho tem como objetivo mapear as unidades geomorfológicas na bacia do rio Preto. A metodologia consiste dos seguintes passos: (a) elaboração do MDT a partir dos mapas topográficos (escala de 1:100.000) em formato digital, (b) geração de mapas morfométricos (declividade, direção de fluxo e fluxo acumulado), (c) processamento de imagens digitais morfométricas como composição colorida e manipulação de contraste, (d) análise do histograma de freqüência dos atributos de terreno, (e) definição das classes baseadas no critério da geomorfometria, fatiando o domínio de cada atributo em intervalos definidos, (f) validação das unidades pela análise visual de imagem Landsat. A paisagem foi dividida em cinco unidades geomorfológicas e suas respectivas subunidades: Planalto (Topos, Vales Intraplanálticos); Planalto Dissecado (Silicáticos, Cársticos); Cristas de Unaí (Serras, Depressões); Terraços (Superior, Inferior); Planície Fluvial. Constata-se uma íntima relação entre as formas do relevo com os condicionantes geológicos e pedológicos regionais.


Palavras-chave


paisagem, morfometria, compartimentação geomorfológica, geoprocessamento

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