JOVENS ANDARILHOS NO CURTO CICLO DO CAPITAL
Resumo
Este artigo tem com objetivo refletir a inserção das políticas
públicas na perspectiva da fixação do jovem no campo. Parte-se do
princípio de que o tripé, Estado-Capital e Mercado antes de garantir a
fixação do jovem na terra, acentua a sua expulsão da unidade de produção
familiar. O Estado impõe um discurso velado de submissão ao capital à
medida que favorece a crescente mobilidade do trabalho. Na situação de
itinerantes tornam-se andarilhos, indo onde tem trabalho e retornando
para o campo quando acaba. Consumidores de mercadorias que garantem a
continuidade da reprodução do capital vivem no campo fetichizados no
sonho da possibilidade do consumo barato e supérfluo, quando o dinheiro
termina procuram retornar, se encontram outras possibilidades de
trabalho. Na condição de sujeitos assujeitados ao capital, aceitam
qualquer tipo de contrato precarizado, parcial e temporário
submetendo-se à irracionalidade do capital e a lógica do mercado.
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PDFISSN: 1982-3878




