DA MIGRAÇÃO SULISTA AO NOVO ARRANJO TERRITORIAL NO OESTE BAIANO: “territorialização” do capital no campo e paradoxos na configuração da cidade do agronegócio / MIGRATION SOUTHERN TO NEW ARRANGEMENT TERRITORIAL IN WESTERN BAIANO: “territorialization” capital in the country and paradoxes configuration of the city of agribusiness
Resumo
A partir da década de 1970, os setores produtivos no Brasil vêm
passando por intensa reestruturação produtiva. Com a difusão e
disseminarão desigual do meio técnico-científico-informacional com a
globalização, verificam-se profundas metamorfoses no processo produtivo
associado à agropecuária, reestruturando os espaços rurais e urbanos com
a materialização de um novo arranjo territorial. Por isso, este estudo
visa analisar e discutir os atuais processos de reestruturação produtiva
com a “territorialização��? do agronegócio globalizado no Oeste da
Bahia, especialmente, no município de Barreiras a partir da década de
1970, os impactos provocados pela migração sulista na reorganização
sócio-espacial e a emergência de novas territorialidades com o
incremento da ascendente urbanização. Apontamos que a
“territorialização��? do agronegócio globalizado no Oeste Baiano gera
paradoxos, pois, ao mesmo tempo em que se “apropria��? e “domina��? o
cerrado gerando riqueza, reproduz pobreza através do desmatamento
avassalador e da expropriação/exploração das populações locais.
Palavras-chave: Migração sulista; globalização; territorialização; agropecuária; Oeste Baiano.
Palavras-chave: Migração sulista; globalização; territorialização; agropecuária; Oeste Baiano.