VARIÁVEIS SOCIOECONOMICAS E O RISCO RELATIVO POR ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL NO MUNICIPIO DE SÃO PAULO

Priscilla Venâncio Ikefuti, Ligia Vizeu Barrozo

Resumo


Com a transição epidemiológica no Brasil, as doenças crônicas passaram
a ser responsáveis pelo maior número de óbitos entre homens e mulheres. Entre os componentes que definem o estado de saúde humana, alguns do contexto geográfico, como clima local e fatores socioeconômicos, parecem influenciar na mortalidade por doenças do aparelho circulatório, tais como no acidente vascular cerebral (AVC). Os fatores socioeconômicos da população estão fortemente associados com a mortalidade. O objetivo principal deste estudo é verificar a influência dos fatores socioeconômicos na mortalidade por doenças do aparelho circulatório (AVC) no município de São Paulo, no período de 2006 a 2009. Foram calculados os riscos relativos (RR) e agrupamentos espaciais no programa SatScan e mapeados no ArcGis. A correlação linear entre o RR e as variáveis socioeconômicas foi calculada para verificar a associação entre as variáveis. A renda per capita obteve o maior valor de correlação (0,63); o valor positivo da correlação indica que quanto mais pessoas ganhando pouco maior o risco relativo da mortalidade por AVC. Espacialmente e estatisticamente foi possível observar uma relação entre a mortalidade por AVC e algumas variáveis socioeconômicas no município de São Paulo.


Palavras-chave


AVC, Geografia Espacial, Fator Socioeconômico, São Paulo

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