MANUEL CORREIA DE ANDRADE, CORREINHA: (TERRA E) HOMEM DO NORDESTE
Resumo
Manuel Correia de Andrade, incansavelmente, fez da vida o
trabalho
em compreender “a terra e o homem no Nordeste”. Manuel Correia de
Andrade, o Correinha dos trabalhadores rurais, mourejou pela vida,
pela ciência, por mulheres e homens, em diálogo contínuo com a
teoria e com as gentes do litoral, do agreste e do sertão,
que “mourejam a terra”. Embalado pelo compromisso intelectual e
social, Manuel Correia de Andrade fez-se terra, fez-se homem,
fez-se corpo,fez-se espaço e fez-se tempo. Espaço(s) e tempo (s) de um
Nordeste múltiplo, diverso, marcado por séculos de mando
“controlado por uma oligarquia que procura trazer vantagens para
ela própria”, mas que, por outro lado, em uma amálgama de terra e
gentes do trabalho, protagoniza “a ação de movimentos como o MST, a
Contag e a Pastoral
da Terra”, “fazendo renascer o slogan de
Francisco Julião, de 1960, de que “a reforma agrária seria feita na
lei ou na marra”! “Tudo no mundo”,em vinte e dois de junho de 2007, se
fechou para os olhos de Manuel Correia de Andrade. Mas, como que
por uma “geografia da alma”,seus olhos parecem nos olhar através de sua
trajetória, de seus livros e centenas de artigos, de seus diálogos,
de sua terra e por suas gentes.
De seu Nordeste que lutou para que fosse um lugar melhor, uma terra sem males.
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