ESTUDO DA DEGRADAÇÃO E DO IMPACTO SÓCIO-AMBIENTAL NA BACIA DO CÓRREGO OSÓRIO, MARINGÁ - PARANÁ
Resumo
É de fundamental importância os estudos que visam correlacionar
os atributos do ambiente em seus aspectos físicos e humanos. Deste modo,
atribuiu-se ao estudo a palavra sócio-ambiental, onde o sócio refere-se
à sociedade e, ambiental ao ambiente natural, que atualmente
encontra-se em sua maior parte modificado pela ação antrópica. Contudo, o
presente trabalho, tem por objetivo mapear, correlacionar, avaliar e
contribuir para o estudo e avaliação dos impactos sócio-ambientais na
bacia do córrego Osório, visando determinar as classes de fragilidade
e/ou vulnerabilidade sócio-ambiental. A área de estudo localiza-se na
cidade de Maringá entre os paralelos 23º23’01” a 23º25’13” de latitude
Sul e os meridianos 51º53’23” a 51º54’09” de longitude Oeste, no Estado
do Paraná. A metodologia proposta por Simielli (1999) e a adaptação da
metodologia proposta por Crepani et al. (1996) e Graça e
Silveira (2008; 2009) forneceram subsídios para o estudo, correlação das
informações e levantamento de dados. Assim, foram correlacionados os
atributos do meio físico, como: declividade, vegetação e,
sócio-econômico, como: presença de estabelecimentos comerciais
impactantes, impermeabilização do solo, galerias pluviais e canalização
do córrego, processos erosivos e áreas de empréstimo de terra e despejo
de resíduos sólidos. Desta forma, o material cartográfico gerado
possibilitou a correlação das informações, aonde se chegou as quatro
classes de fragilidade e/ou vulnerabilidade sócio-ambiental: baixa,
média, forte e muito forte para a bacia estudada, porém com predomínio
da classe forte. Contudo, conclui-se que na bacia do córrego Osório os
problemas existentes quanto à degradação e impactos foram intensificados
devido à ação antrópica, sendo necessária, uma maior fiscalização e
conscientização da população local, para que possa minimizar a
degradação e os impactos causados na bacia.
Palavras-chave
Degradação e impacto ambiental; Fragilidade e vulnerabilidade sócio-ambiental; Bacia do córrego Osório
DOI: http://dx.doi.org/10.5380/geografar.v5i1.17788
Revista Geografar ISSN: 1981-089X



