Transformações da estrutura socioespacial: segmentação e polarização na Região Metropolitana do Rio de Janeiro
Resumo
O presente texto dá continuidade à reflexão que vimos
desenvolvendo sobre a reestruturação socioespacial da região
metropolitana do Rio de Janeiro. Procuramos aprofundar as idéias
apresentadas em texto anterior (Ribeiro, 1996), examinando as relações
entre a crise social e o processo de desindustrialização regressiva
vivido pela metrópole fluminense e os seus efeitos sobre a estrutura
social e a governança urbana. Retornaremos aos três pontos que
examinamos, a saber: (i) a tendência regressiva da estrutura social;
(ii) a emergência de novos padrões de segregação socioespacial, marcados
pela proximidade física e pela distância social; (iii) finalmente, a
fragmentação do espaço social como consequência de uma crescente
dessolidarização entre os segmentos que formam a nova elite, cada vez
mais coesa e organizada e o mundo caleidoscópico das camadas populares.
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PDFDOI: https://doi.org/10.1590/9308
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