EFEITO RESIDUAL DA ADUBAÇÃO COM ROCHAS BRASILEIRAS COMO FONTES DE POTÁSSIO PARA A CULTURA DA SOJA

Fábio Alvares de Oliveira, César de Castro, Adônis Moreira, Lucas Sônego da Silva

Resumo


O trabalho foi desenvolvido em vasos, em casa-de-vegetação, para avaliar o efeito residual da adubação potássica com rochas moídas sobre o desenvolvimento vegetativo e o acúmulo de potássio (K) por plantas de soja em Latossolo Vermelho distroférrico (LVdf) e Neossolo Quartzarênico (NQ), anteriormente cultivados com girassol. As rochas fontes de potássio, arenito vulcânico, brecha alcalina, carbonatito, biotita xisto e ultramáfica alcalina, além da fonte padrão de K, cloreto de potássio, foram aplicadas nas quantidades de 0, 150 e 300 mg kg-1 de K2O por ocasião da semeadura do girassol. Avaliou-se a produção de matéria seca da parte aérea das plantas colhidas no florescimento pleno, além das concentrações e o acúmulo de K nos tecidos. Também avaliou-se, ao final do cultivo, o K disponível no solo pelo extrator Mehlich-1. Tanto a produção quanto o acúmulo de K foram influenciados pelas fontes de potássio utilizadas. As rochas ultramáfica alcalina e biotita xisto apresentaram as maiores eficiências agronômicas residuais para a produção de matéria seca e como fonte de liberação lenta de K. O carbonatito apresentou viabilidade de utilização como fonte de K, porém com solubilidade mais lenta que a ultramáfica alcalina e a biotita xisto. O arenito vulcânico  não apresentou viabilidade agronômica como fonte de K. O extrator Mehlich-1 não se mostrou adequado para avaliar a disponibilidade de K em solos adubados com a brecha alcalina.


Palavras-chave


Glycine max, pó de rocha, rochagem, fertilizante alternativo, fertilizante potássico

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