ENSAIOS DE INTERAÇÕES TRANSFRONTEIRIÇAS AMAPÁ-GUIANA FRANCESA (1943-2013): REFLEXÕES DE UMA FRONTEIRA TARDIA / ESSAYS OF INTERACTIONS CROSSBORDER AMAPÁ-GUIANA (1943-2013): REFLECTIONS ABOUT BORDER LATE
Resumo
Este trabalho concebe que a fronteira Amapá-Guiana Francesa é
uma fronteira tardia, cuja relação espacial entre eles se
configura como ensaios de interações transfronteiriças. Utiliza-se o
enfoque de ajustes espaciais na
tentativa de captar as ações adotadas para a mudança de comportamento desta linde de relações fronteiriças para a configuração daqueles ensaios. O estado do Amapá localiza-se na margem esquerda da foz do rio Amazonas,
atravessada pela linha do Equador e possui fronteira com a Guiana Francesa e Suriname. Sua origem como integrante da federação brasileira é decorrente de sua criação como Território Federal (1943). A partir de então,
vários fatores e aspectos sobre o uso do seu território começam a ser construídos, recompondo o uso de seu território em diversos momentos de sua construção histórica e econômica. A ocupação do espaço amapaense no
século XX foi estimulada pela exploração de suas matérias primas (minérios, madeira), de grandes projetos (ICOMI, na exploração do manganês; Complexo Industrial do Jari, na fabricação de celulose e exploração do caulim; AMCEL, na silvicultura de pinhos e eucaliptos para celulose) e; apoiadas por políticas públicas do Governo Federal. Quanto às dinâmicas geográficas de sua fronteira, embora haja ações desde o período colonial, as recentes manifestações dessas dinâmicas (pós-1990) têm estimulado novos usos desta fronteira. Este trabalho visa discutir o recente processo de transfronteirização entre Amapá-Guiana Francesa como uma configuração tardia mediante a ensaios de interações espaciais entre eles.
tentativa de captar as ações adotadas para a mudança de comportamento desta linde de relações fronteiriças para a configuração daqueles ensaios. O estado do Amapá localiza-se na margem esquerda da foz do rio Amazonas,
atravessada pela linha do Equador e possui fronteira com a Guiana Francesa e Suriname. Sua origem como integrante da federação brasileira é decorrente de sua criação como Território Federal (1943). A partir de então,
vários fatores e aspectos sobre o uso do seu território começam a ser construídos, recompondo o uso de seu território em diversos momentos de sua construção histórica e econômica. A ocupação do espaço amapaense no
século XX foi estimulada pela exploração de suas matérias primas (minérios, madeira), de grandes projetos (ICOMI, na exploração do manganês; Complexo Industrial do Jari, na fabricação de celulose e exploração do caulim; AMCEL, na silvicultura de pinhos e eucaliptos para celulose) e; apoiadas por políticas públicas do Governo Federal. Quanto às dinâmicas geográficas de sua fronteira, embora haja ações desde o período colonial, as recentes manifestações dessas dinâmicas (pós-1990) têm estimulado novos usos desta fronteira. Este trabalho visa discutir o recente processo de transfronteirização entre Amapá-Guiana Francesa como uma configuração tardia mediante a ensaios de interações espaciais entre eles.
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